Barganha na busca por vaga tem queda mais intensa desde 2008
Esta é a conclusão de um levantamento mensal feito pela Fipe com base em dados da Catho, empresa de recrutamento online.
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2015 às 17h44.
São Paulo - O mercado de trabalho brasileiro completou um ano de quedas na abertura de vagas e o aumento da procura por emprego levou a um aumento da concorrência na disputa por emprego no País, refletindo a diminuição do poder de barganha do brasileiro na hora de procurar uma ocupação.
Esta é a conclusão de um levantamento mensal feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ) com base em dados da Catho , empresa de recrutamento online.
O Índice Catho-Fipe de vagas por candidato registrou uma retração de 27,2% no trimestre até maio ante igual período de 2014, sendo a queda mais intensa em 12 meses desde a crise financeira global de 2008 e 2009.
O indicador é a razão entre as vagas de emprego e o número de candidatos e serve como um meio de medir a pressão do mercado de trabalho.
"Esse resultado sinaliza que o poder de barganha do trabalhador, apesar de ter crescido desde 2004, encontra-se em queda acentuada nos últimos meses", diz o relatório publicado conjuntamente pela Fipe e pela Catho.
Apesar da retração registrada desde o início de 2014, o indicador está em 361 pontos, revelando que há 3,61 vezes mais vagas abertas por candidato no trimestre até maio que em janeiro de 2004.
A pesquisa revela também que, de abril a junho de 2015, o número de vagas de emprego abertas na economia brasileira caiu 14,1%, na comparação com igual período de 2014.
A retração permite dimensionar como a perda de fôlego na criação de vagas é um dos fatores que contribuem para o recente aumento do desemprego no País.
Já entre março e maio deste ano, a taxa de novas vacâncias recuou 15,4% ante igual período de 2014, ao menor nível da série histórica iniciada em fevereiro de 2012.
"Normalmente a taxa de novas vacâncias é inversamente correlacionada com a taxa de desemprego, visto que, em um ambiente de baixa geração de novas vacâncias, poucos trabalhadores, que procuram ativamente, devem encontrar empregos", diz a pesquisa.
Metodologia
O Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato é montado por meio da divisão do Índice Catho-Fipe de Novas Vagas de Emprego por dados da procura por emprego da pesquisa mensal de emprego (PME) do IBGE.
São Paulo - O mercado de trabalho brasileiro completou um ano de quedas na abertura de vagas e o aumento da procura por emprego levou a um aumento da concorrência na disputa por emprego no País, refletindo a diminuição do poder de barganha do brasileiro na hora de procurar uma ocupação.
Esta é a conclusão de um levantamento mensal feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ) com base em dados da Catho , empresa de recrutamento online.
O Índice Catho-Fipe de vagas por candidato registrou uma retração de 27,2% no trimestre até maio ante igual período de 2014, sendo a queda mais intensa em 12 meses desde a crise financeira global de 2008 e 2009.
O indicador é a razão entre as vagas de emprego e o número de candidatos e serve como um meio de medir a pressão do mercado de trabalho.
"Esse resultado sinaliza que o poder de barganha do trabalhador, apesar de ter crescido desde 2004, encontra-se em queda acentuada nos últimos meses", diz o relatório publicado conjuntamente pela Fipe e pela Catho.
Apesar da retração registrada desde o início de 2014, o indicador está em 361 pontos, revelando que há 3,61 vezes mais vagas abertas por candidato no trimestre até maio que em janeiro de 2004.
A pesquisa revela também que, de abril a junho de 2015, o número de vagas de emprego abertas na economia brasileira caiu 14,1%, na comparação com igual período de 2014.
A retração permite dimensionar como a perda de fôlego na criação de vagas é um dos fatores que contribuem para o recente aumento do desemprego no País.
Já entre março e maio deste ano, a taxa de novas vacâncias recuou 15,4% ante igual período de 2014, ao menor nível da série histórica iniciada em fevereiro de 2012.
"Normalmente a taxa de novas vacâncias é inversamente correlacionada com a taxa de desemprego, visto que, em um ambiente de baixa geração de novas vacâncias, poucos trabalhadores, que procuram ativamente, devem encontrar empregos", diz a pesquisa.
Metodologia
O Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato é montado por meio da divisão do Índice Catho-Fipe de Novas Vagas de Emprego por dados da procura por emprego da pesquisa mensal de emprego (PME) do IBGE.