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Banco Central adia concurso público por causa da situação de calamidade no Rio Grande do Sul

Prova estava prevista para o dia 19 de maio; não há uma definição de nova data para a realização do concurso

Banco Central. (Arquivo/Agência Brasil)

Banco Central. (Arquivo/Agência Brasil)

Publicado em 8 de maio de 2024 às 19h45.

Última atualização em 8 de maio de 2024 às 19h53.

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Em função da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Banco Central afirmou em nota, nesta quarta-feira, 8, que adiou a data do concurso público para 100 vagas que seria realizado no próximo dia 19 de maio.

A decisão foi tomada após reunião realizada com a Cebraspe, empresa responsável pela organização do certame.

Não há uma definição de nova data para a realização do concurso. Para que isto ocorra, será necessário aguardar uma normalização das condições em Porto Alegre, onde as provas serão aplicadas.

São 1.100 inscritos no Rio Grande do Sul, cerca de 3% dos mais de 38 mil candidatos. O adiamento não trará nenhum impacto financeiro para o Banco Central.

Onde será a prova?

Diferente do último concurso, que aconteceu em 2013 e contou com vagas para diversos estados, a lotação será em Brasília, mas as provas serão aplicadas em todas as capitais e no Distrito Federal, facilitando o acesso de candidatos de todo o país.

Um ponto de atenção, segundo Anderson Ferreira, coordenador da carreira de controle do Gran, será o método de correção da banca. “Será usado o método Cespe, com duas respostas erradas anulando uma certa, o que vai exigir cautela dos candidatos na hora dos chutes.”

Conteúdos com mais peso

Em relação ao conteúdo, Ferreira chamou a atenção para a parte de conhecimentos básicos, que é comum aos cargos nas duas áreas, e destacou a Língua Portuguesa como uma das matérias mais importantes do concurso, com 25 itens que representam mais de 20% da nota final da prova. O coordenador ainda alertou para a natureza do cargo e explicou porque a disciplina é tão importante.

“O Bacen prioriza um tipo de conhecimento que exige que o profissional seja bom em língua portuguesa, uma vez que o profissional precisa ter boas habilidades de leitura, escrita e interpretação para a criação de relatórios, pareceres e notas técnicas, entre outras tarefas”.

Além de ter mais foco na parte de língua portuguesa, Ferreira indica que o candidato entenda o custo-benefício das matérias em relação à nota para definir sua ordem de prioridade nos estudos. Segundo ele, a parte de Direito Administrativo ainda em conhecimentos básicos, por exemplo, terá apenas 5 questões para um conteúdo relativamente complexo, e por isso pode ser interessante que a disciplina vá para o fim da fila no plano de estudos.

A diferença do conteúdo com ao último concurso

Ainda segundo o especialista, esse edital veio com algumas diferenças no conteúdo em relação ao último concurso. “Deixaram de fora disciplinas que costumam ser cobradas nos concursos para o órgão, como direito constitucional, sistema financeiro nacional, sistema de pagamentos e língua inglesa”, diz Ferreira.

Para mais informações, acesse o site do Banco Central.

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