Redação Exame
Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 14h31.
Última atualização em 8 de dezembro de 2025 às 15h55.
Enquanto a maioria dos jovens de 18 anos se preocupa com vestibular e provas finais, Ace Yip, estudante do último ano do ensino médio em Singapura, está à frente de uma startup de inteligência artificial voltada para o mercado de trabalho.
Lançado em julho de 2025, o protótipo da empresa foca em resolver gargalos no recrutamento, um problema enfrentado por recém-formados em países como Singapura, EUA e China. As informações foram retiradas do Business Insider.
A ideia da startup surgiu da experiência direta de Ace de buscar um estágio na área de Direito e perceber o quanto o processo era ineficiente. "Às vezes é preciso se candidatar a centenas de vagas para conseguir uma resposta", relatou.
Ao identificar essa falha no sistema, ela decidiu não esperar pela faculdade para empreender. Em apenas quatro meses, já tinha um produto funcional no ar e uma equipe internacional de dez pessoas, incluindo três estagiários, trabalhando com ela, em fusos horários que exigem reuniões matinais em meio às aulas.
A rotina de Ace é dividida entre os compromissos escolares e as exigências de uma fundadora de startup: acorda às 6h, usa o tempo de deslocamento para limpar a caixa de e-mails e agendas, passa o dia em aula, mas dedica todos os intervalos e as noites ao desenvolvimento do negócio.
A organização vem da disciplina, e da estratégia de compartimentalizar os papéis. “Quando estou na escola, foco 100% nisso. Quando estou trabalhando, penso só na startup”, explica. Com esse modelo, ela consegue manter a produtividade sem abrir mão da excelência escolar.
Mesmo sem formação técnica em administração ou ciência da computação, aprendeu com agilidade a liderar projetos, tomar decisões e apresentar sua ideia a investidores e parceiros.
A base foi construída em campo, no contato com profissionais mais experientes — uma dinâmica que replica o ambiente das finanças corporativas, onde aprendizado prático e gestão estratégica caminham lado a lado.
Ao contrário da narrativa popular de que fundadores de startups precisam abandonar a faculdade, Ace não só pretende cursar o ensino superior, como vê nisso uma vantagem competitiva. “O que estou desenvolvendo é voltado para estudantes universitários. Que lugar melhor para estar do que no campus, cercada pelo meu público-alvo?”, argumenta.
Ela pretende tirar um ano sabático para acelerar o desenvolvimento do negócio e, em seguida, ingressar na universidade. Está se candidatando a instituições nos EUA e Reino Unido, com foco em Direito e Ciência de Dados — uma combinação que une pensamento crítico, capacidade analítica e visão estratégica, todos pilares fundamentais para quem deseja crescer no ambiente corporativo.
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