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Alugue suas ações. Aqui estão as dicas de como fazer isso

Investidores de longo prazo podem ganhar dinheiro locando seus papéis para outros interessados. Saiba como fazer a operação

Ilustração - Painel de alguel de ações (Adams Carvalho/EXAME.com/Site Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 11h35.

São Paulo - Se você já investe na bolsa de valores e quer ganhar ainda mais dinheiro, pode recorrer a uma transação financeira conhecida como aluguel de ações . A primeira coisa a fazer é procurar uma corretora de valores mobiliários e assinar um contrato constando que quer alugar seus papéis.

A instituição vai procurar alguém interessado em fazer esse tipo de locação, e depois as ações são transferidas para o locatário. O dono dos papéis ganha o valor do aluguel. Se você ficou interessado na transação, as melhores opções para serem alugadas são as blue chips, que são as ações mais negociadas na bolsa de valores.

A taxa de aluguel dos papéis da Petrobras fica em torno de 0,2% de seu valor de face. O dinheiro será recebido quando o contrato acabar, geralmente depois de um mês. Quanto mais negociado for o papel, mais barato será o valor do aluguel. Outras ações que são menos negociadas podem ter taxas que superam 4% ao ano.

“O rendimento não é tão alto, mas, se o investidor não pretende vender os papéis no curto prazo, vale a pena alugá-los”, diz Daniel Marques, analista da Corretora Ágora, em São Paulo. Além da taxa de aluguel, os donos das ações ganham uma receita adicional líquida de 0,05% por ano sobre o volume emprestado.

Outra vantagem para esse tipo de operação é que o investidor continua recebendo os lucros e dividendos distribuídos pela empresa. Porém, no período vigente do contrato, ele não pode participar das assembleias da companhia. É claro que essa transação tem um custo.

Quem aluga as ações tem de pagar uma comissão para a corretora de 0,5% sobre o valor financeiro do aluguel e também uma taxa de registro na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) de 0,25%. O dono dos papéis paga Imposto de Renda de 15%. A transação é relativamente segura porque a BM&FBovespa garante que o locatário irá devolver as ações para o dono.

Enquanto elas estiverem alugadas, não poderão ser vendidas. Se a bolsa subir 20% em um único mês, nem o locatário nem o locador poderão vender os papéis e embolsar essa valorização. A mesma coisa acontece se a bolsa despencar 20%. Não há como vender as ações. Justamente por isso o aluguel delas é indicado para o investidor de longo prazo, que acompanha a bolsa e que não quer se desfazer dos papéis em menos de três anos.

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São Paulo - Se você já investe na bolsa de valores e quer ganhar ainda mais dinheiro, pode recorrer a uma transação financeira conhecida como aluguel de ações . A primeira coisa a fazer é procurar uma corretora de valores mobiliários e assinar um contrato constando que quer alugar seus papéis.

A instituição vai procurar alguém interessado em fazer esse tipo de locação, e depois as ações são transferidas para o locatário. O dono dos papéis ganha o valor do aluguel. Se você ficou interessado na transação, as melhores opções para serem alugadas são as blue chips, que são as ações mais negociadas na bolsa de valores.

A taxa de aluguel dos papéis da Petrobras fica em torno de 0,2% de seu valor de face. O dinheiro será recebido quando o contrato acabar, geralmente depois de um mês. Quanto mais negociado for o papel, mais barato será o valor do aluguel. Outras ações que são menos negociadas podem ter taxas que superam 4% ao ano.

“O rendimento não é tão alto, mas, se o investidor não pretende vender os papéis no curto prazo, vale a pena alugá-los”, diz Daniel Marques, analista da Corretora Ágora, em São Paulo. Além da taxa de aluguel, os donos das ações ganham uma receita adicional líquida de 0,05% por ano sobre o volume emprestado.

Outra vantagem para esse tipo de operação é que o investidor continua recebendo os lucros e dividendos distribuídos pela empresa. Porém, no período vigente do contrato, ele não pode participar das assembleias da companhia. É claro que essa transação tem um custo.

Quem aluga as ações tem de pagar uma comissão para a corretora de 0,5% sobre o valor financeiro do aluguel e também uma taxa de registro na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) de 0,25%. O dono dos papéis paga Imposto de Renda de 15%. A transação é relativamente segura porque a BM&FBovespa garante que o locatário irá devolver as ações para o dono.

Enquanto elas estiverem alugadas, não poderão ser vendidas. Se a bolsa subir 20% em um único mês, nem o locatário nem o locador poderão vender os papéis e embolsar essa valorização. A mesma coisa acontece se a bolsa despencar 20%. Não há como vender as ações. Justamente por isso o aluguel delas é indicado para o investidor de longo prazo, que acompanha a bolsa e que não quer se desfazer dos papéis em menos de três anos.

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