Christine Lagarde (Getty Images)
Talita Abrantes
Publicado em 28 de junho de 2011 às 20h19.
São Paulo – Aos 55 anos, a francesa Christine Lagarde é uma colecionadora de pioneirismos. Primeira mulher a assumir a pasta de economia e finanças da França (e de todos os países do G8), ela acaba de conquistar o título de primeira representante da ala feminina do mundo a chegar ao posto mais alto do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo antigos colegas de trabalho, há grandes indícios de que ela também tenha sido a primeira mulher a usar calças de couro em um escritório de advocacia, na época em que dirigia o escritório Baker & McKenzie.
As aparições em público da nova diretora do FMI mostram que o universo de engravatados nunca intimidou sua feminilidade.
Cabelos grisalhos. Salto alto ou botas de cano alto. Saias na altura do joelho. Lenços coloridos. E um apreço especial pelas grifes Chanel e Hermès.
Não por acaso, em artigo recente, uma articulista do Financial Times colocou Christine no posto de inspiração para toda executiva que quer parecer “ótima e profissional”.
“Aqui está uma mulher que pode usar botas de couro de cano alto e jaquetas de couro em um encontro financeiro, que não tem medo de saias mais curtas e cores, e mesmo quando ela usa um terninho consegue revigorá-lo com uma Birkin e um cachecol Hermès”, afirma a articulista.