Além da bagagem, é importante levar hábitos adequados em uma viagem (Soni.I / Sugarcraft)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 12h56.
São Paulo - Não faz muito tempo, fui entrevistada por uma revista feminina e o tema era como arrumar uma mala para as férias: no campo, na praia, numa viagem internacional. As dicas concentraram-se em roupas, acessórios etc. A bagagem de uma viagem corporativa internacional também inclui a vestimenta, mas é diferente.
Conheço o caso de um grupo de profissionais que foi passar uma semana a trabalho em Londres, na City, o centro financeiro da cidade, e recebeu a informação errada de que o traje lá era casual. As pessoas chegaram lá chamando atenção por parecer turistas num ambiente formal.
Antes de viajar, é preciso se informar sobre a empresa que você irá visitar, hábitos e costumes do país onde ela está, quais são os assuntos que podem ser abordados e quais temas devem ser evitados. Depois da pesquisa, vem a adequação — trate de ir ensaiando aqui mesmo, em sua terra natal, todos os hábitos alimentares do lugar.
Nem pensar em chegar à casa dos outros desdenhando de gostos culinários. Prepare-se para novas experiências sociais e gastronômicas. Com a adequação em andamento, você precisa se atualizar sobre o Brasil — nossa realidade atual, a posição do país em variados rankings, melhorias que estão acontecendo por aqui, uma lista de coisas em que somos pioneiros.
Como qualquer nação, o Brasil tem problemas, mas nem pensar em diminuir nossa imagem numa terra estranha.
E, por último, as roupas da viagem. Um terno ou tailleur mais formal, roupas que se adaptem e proporcionem conforto na estação atual do país que você visitará. Algumas roupas menos formais para seus momentos de folga ou de turismo pura e simplesmente.
Porém, tenha cuidado até com essas escolhas: você não está de férias, não está em casa e você e seu país serão julgados severamente pelos mais ínfimos deslizes que cometer lá fora.
Um diplomata tem anos de estudo e preparo até que ele seja enviado a algum país com a responsabilidade de nos representar ali. Nenhum de nós tem esse respaldo, mas aquele autodidata que se preocupar com esses detalhes será eleito o profissional mais adequado e preparado para atuar como o embaixador da empresa nos diversos países em que ela tem negócios e clientes.
Ah, releia o texto pensando em viagens a trabalho dentro do Brasil mesmo. Boa parte da etiqueta se aplica às diferenças regionais também. Boa viagem!