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Redatora
Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 13h44.
Mesmo líderes reconhecidos e profissionais com histórico de resultados podem, em algum momento, ser vencidos por um pensamento silencioso: “Será que sou realmente bom o suficiente?”
A sensação de não pertencimento, de não estar pronto ou de ser uma “fraude” é mais comum do que parece — e segundo a coach de liderança Amina AlTai, isso pode travar decisões estratégicas, impedir movimentos ousados e afetar o desempenho de quem lidera com potencial para muito mais.
Esse tipo de crença limitante, como ela define, não é um erro de caráter. É uma construção mental que nasce de experiências antigas e que, se não for confrontada, pode minar até as carreiras mais promissoras. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
O primeiro passo para superar esse bloqueio interno é reconhecer a origem da dúvida. AlTai aponta que muitas dessas crenças surgem de experiências aparentemente pequenas, mas emocionalmente marcantes, como ter errado uma resposta em público e sido ridicularizado, por exemplo.
Líderes de alta performance, ao identificar essas raízes, ganham clareza sobre os padrões que estão repetindo sem perceber. E isso abre espaço para reprogramar a forma como se enxergam.
A estratégia central de AlTai para reverter o ciclo da autocrítica excessiva é simples, mas poderosa: reunir evidências. Ela orienta seus clientes a relembrar pelo menos três situações concretas que provam sua competência, força e impacto positivo.
Esses momentos — como uma apresentação bem-sucedida ou um projeto estratégico liderado com excelência — devem ser revisados diariamente até que o cérebro passe a reconhecê-los como “padrão”.
Esse método tem base científica: a neuroplasticidade. Ao praticar um novo padrão mental com consistência, é possível substituir rotas antigas (como o pensamento “não sou bom o suficiente”) por circuitos mais alinhados com a realidade, e com seu potencial.
Mais do que repetir mantras, a proposta de AlTai é fazer um “ajuste fino” no sistema de crenças de cada profissional. Isso significa tornar possível aquilo que antes parecia fora de alcance — seja assumir um novo projeto, mudar de área ou liderar com mais autonomia.
Uma das formas mais práticas de fazer isso, segundo ela, é buscar referências reais em pessoas com quem você se identifica que já fizeram o que você deseja realizar. Isso reforça, neurologicamente, a sensação de que “é possível para mim também”.
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