7 fatos que você deve saber se quer estudar na Nova Zelândia
Pensando em fazer um curso na Nova Zelândia? Confira estas dicas antes de fazer as malas
Claudia Gasparini
Publicado em 18 de setembro de 2016 às 07h04.
São Paulo — Dona de uma beleza natural exuberante, excelentes universidades e uma economia receptiva à mão de obra estrangeira, a Nova Zelândia está virando um destino cada vez mais popular entre estudantes e profissionais brasileiros. Segundo a Education New Zealand, órgão ligado ao Ministério da Educação do país, o número de vistos de estudo emitidos para brasileiros cresceu 23% no ano passado. Com a crise econômica e a desvalorização do real, é mais barato fazer cursos nas ilhas do que na América do Norte ou na Europa. O dólar neozelandês gira em torno de 2,40 reais. O país da Oceania também atrai muitos intercambistas porque facilita, até certo ponto, a permanência no local após o fim dos estudos. Dependendo do tipo de curso e da carga horária, o estudante estrangeiro pode solicitar uma permissão de trabalho após o curso, segundo o site oficial de imigração. O apetite neozelandês por imigrantes qualificados é tão grande que uma cidadezinha de 800 habitantes ao sul do país chegou a lançar uma campanha para divulgar vagas de emprego que não conseguia preencher de jeito nenhum. Para algumas posições, o salário inicial era de 50 mil dólares neozelandeses por ano. Após o apelo, a vila recebeu mais de 10 mil solicitações de residência. Sonha com a experiência de estudar na Nova Zelândia? Clique nas imagens para ver 7 fatos que você precisa saber antes de fazer as malas.
O governo neozelandês tem um canal oficial para comunicar a disponibilidade de bolsas de estudo no país. No site da Education New Zealand, órgão responsável por promover a educação internacional nas ilhas, é possível ver quais universidades oferecem ajuda de custo para estudantes de graduação, mestrado e doutorado.
Um exemplo de bolsa com inscrições abertas no momento é a oferecida pela Massey University, voltada especialmente para estudantes da América Latina que pretendem fazer graduação em artes, humanidades e ciências sociais. A lista dos programas abertos para 2017 está no site da universidade. As inscrições vão até o dia 31 de outubro de 2016.
Um exemplo de bolsa com inscrições abertas no momento é a oferecida pela Massey University, voltada especialmente para estudantes da América Latina que pretendem fazer graduação em artes, humanidades e ciências sociais. A lista dos programas abertos para 2017 está no site da universidade. As inscrições vão até o dia 31 de outubro de 2016.
Wellington, Queenstown e Christchurch são algumas das cidades mais procuradas pelos estudantes, mas Auckland é, de longe, o destino mais popular entre os brasileiros. Segundo a Education New Zealand, cerca de 60% dos estrangeiros escolhem a cidade, que é o grande centro financeiro do país. A capital, Wellington, tem uma agitada vida noturna e uma enorme diversidade cultural: suas ruas estão cheias de estudantes, executivos, turistas e pessoas com diferentes origens, estilos e hábitos. Queenstown é considerada a “capital dos esportes”, mas também oferece boas opções de cursos universitários e é muito procurada por brasileiros. Já Christchurch é a principal cidade da Ilha Sul e tem estilo inglês, ciclovias, além de parques espalhados em meio a cafés e restaurantes. Tauranga, um importante centro de negócios, também tem despontado como destino de intercambistas. A ensolarada Nelson, por sua vez, atrai estudantes que querem mesclar experiências culturais com uma vida tranquila e contato com a natureza.
O site oficial do governo para assuntos de imigração explica detalhadamente todas as possibilidades de visto para estrangeiros que querem visitar, estudar, trabalhar, residir permanentemente, morar com a família, começar um negócio ou investir no país. As opções dependem da duração da estadia: as possibilidades são diferentes se o período é superior ou inferior a 6 meses. Uma modalidade que chama a atenção dos brasileiros é o “Post-study Work Visa”, que dá permissão para trabalhar por um ano na Nova Zelândia, um prazo prorrogável para três anos em alguns casos. O visto permite que o estrangeiro trabalhe em praticamente qualquer área. Mais informações estão no site oficial de imigração para o país. Outra opção popular entre os brasileiros é o “Brazil Working Holiday Visa”, que permite estudar e trabalhar por até um ano no país. A alternativa é oferecida para brasileiros com idade entre 18 e 30 anos e será aberta em agosto de 2017. Mais detalhes estão no site do governo.
Nenhuma instituição de ensino superior da Nova Zelândia ficou de fora da classificação das 500 melhores do planeta da consultoria QS (Quacquarelli Symonds). A mais bem avaliada é a Universidade de Auckland, que ficou em 82º lugar no ranking global da QS em 2015/2016. O alto nível do ensino é resultado de um firme controle de qualidade: periodicamente, agências ligadas ao governo neozelandês avaliam as instituições em funcionamento no país. Apenas as escolas, faculdades e institutos politécnicos aprovados nessa análise podem receber estudantes internacionais. Segundo a Education New Zealand, as instituições de ensino mais renomadas do país incluem University of Otago, Eastern Institute of Technology, Victoria University of Wellington, Massey University, Media Design School e Birkenhead College, além de escolas de inglês como a CCEL College of English e a Southern Lakes English College.
A Nova Zelândia abriga instituições de renome internacional na área de pesquisa científica, sobretudo em campos como biotecnologia agrícola, genoma, biofarmacêutica e medicina diagnóstica. O incentivo ao trabalho acadêmico na área é resultado direto da importância do setor de tecnologia para a economia da Nova Zelândia. O segmento de TI (Tecnologia da Informação), que compreende empresas de telecomunicações, conteúdo digital e infraestrutura wireless, contribuiu com 30 bilhões de dólares neozelandeses para o PIB nacional em 2014. Segundo dados oficiais, companhias como Google, Facebook e LinkedIn costumam testar produtos e serviços desenvolvidos na Nova Zelândia.
O país tem clima temperado, chuvas moderadamente fortes e muito sol. A maior parte das cidades fica perto da costa e tem temperaturas amenas. O extremo norte tem clima subtropical durante o verão, mas o interior da Ilha Sul pode registrar até 10 graus negativos no inverno, dizem dados oficiais. Na verdade, quanto mais você vai para o sul, menor a temperatura média. Janeiro e fevereiro são os meses mais quentes do ano e julho é o mais gelado. No inverno, as temperaturas costumam girar entre 12 e 16ºC durante o dia, enquanto, no verão, a média fica entre 20ºC e 25ºC. Aviso: o clima pode mudar inesperadamente.
A Nova Zelândia é conhecida por sua fantástica beleza natural e, justamente por isso, já serviu como locação para grandes produções cinematográficas como “O senhor dos anéis”. Não à toa, muitos estudantes decidem usar seu tempo livre para conhecer as praias, montanhas, florestas, fiordes, geleiras e planaltos vulcânicos das ilhas. Mas o país não agrada apenas quem é apaixonado pela natureza: também há muitos passeios culturais. O país está cheio de locais históricos e tesouros (“taonga”) do povo Māori, o primeiro a chegar às ilhas. Também há edifícios da época colonial, além de diversos museus e galerias de arte. O site oficial de turismo da Nova Zelândia traz mais informações sobre roteiros de viagem e dicas de passeios para todos os gostos.
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