3 tipos de carreira em alta: conheça a que mais combina com você
Com o mercado de trabalho mudando à medida que a tecnologia avança, alternativas ao modelo tradicional se tornam indispensáveis e fomentam a economia
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2022 às 10h16.
Última atualização em 29 de março de 2022 às 10h10.
As carreiras do futuro possuem um único denominador comum: todos os seus profissionais atravessam a revolução tecnológica. Isso significa que as inovações surgidas para suprir necessidades atuais podem afetar a forma de trabalhar de hoje. Por isso, a força de trabalho que se antecipa a tendências assume uma importante vantagem competitiva na corrida por carreiras necessárias ao futuro do trabalho, que fogem dos modelos tradicionais e são cercadas de propósito.
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Segundo o Fórum Econômico Mundial, cerca de 85 milhões de empregos serão deslocados nos próximos três anos e outros 97 milhões de postos serão criados em consonância com as mudanças trazidas pela combinação entre tecnologia e inovação. Para os pesquisadores, os negócios mais competitivos serão aqueles que apostarem na requalificação e aprimoramento de conhecimentos, técnicas e habilidades de seus colaboradores, cujo exercício da profissão está cada vez mais digitalizado e onipresente nos mundos real e virtual.
E por falar em dados, pesquisas realizadas ao redor do mundo indicam que o maior insight a ser considerado pelos profissionais dos mais variados ramos, daqui para frente, é sobre pensar carreiras que lidam com a criatividade e as relações, pois essas são competências intrínsecas ao ser humano e que a inteligência artificial ainda não é capaz de reproduzir com precisão.
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A realidade dos dias de hoje, sobretudo do Brasil, fortalece o crescimento acelerado dessas formas de trabalho alternativas aos modelos habituais. Para manter as contas em dia, por exemplo, cerca de 60% dos brasileiros empregados fazem alguma atividade paralela para complementar a renda, de acordo com pesquisa da BARE International. Paralelo a esse movimento, o número de profissionais freelancers também aumentou: desde o início da pandemia, o mercado de ‘frilas’ cresceu 32%. Na outra ponta, estão os produtores de conteúdo digital. São quase 1 milhão deles trabalhando no país, segundo a SamyRoad.
Conheça a seguir três tipos de carreira em alta:
Gig Economy
O nome pode não soar familiar, mas com certeza você já usufruiu de serviços relacionados a essa modalidade de trabalho. A Gig Economy engloba formas de emprego alternativo, que vão desde a prestação de serviços por aplicativo a trabalhos freelancer. É um modelo que surge a partir das revoluções no mercado de trabalho com impacto direto da tecnologia. São considerados empregos temporários, com trabalhos sob demanda, remunerados pelos serviços prestados.
De acordo com a Influencer Marketing Hub, 36% da força de trabalho no mundo está envolvida com a Gig Economy, que, por sua vez, está crescendo três vezes mais rápido que os modelos tradicionais. Segundo o estudo, os profissionais que arriscam essa nova modalidade podem conquistar mais flexibilidade nas suas atividades do dia a dia, além da possibilidade de tentar algo novo. Por outro lado, enfrentam a falta de estabilidade financeira e de benefícios.
Serviços de motoristas por aplicativo, entregas de produtos e alimentos, transcrição e produção de textos são atividades relacionadas à Gig Economy.
Side Job
São inúmeras as razões para se ter trabalhos paralelos às funções em tempo integral, aquelas realizadas além das 40 horas semanais. Um Side Job é qualquer tipo de emprego ou fonte de renda adicional ao seu trabalho. Ele não é, contudo, caracterizado como um emprego de meio período, mas, sim, algo complementar, que quase sempre oferece mais liberdade e flexibilidade. São atividades extras feitas no tempo livre para aumentar a renda, por exemplo.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos sugere que, das pessoas empregadas, 46% delas possuem algum trabalho paralelo como renda extra. Esse cenário pode ser entendido pelo enfraquecimento da economia, oportunidades ou pela facilidade de exercer uma outra função aos finais de semana ou em horários flexíveis, pela internet.
As atividades relacionadas a esse modelo de trabalho compreendem desde aulas particulares e revenda de produtos por catálogo até atendimentos personalizados à domicílio a cães e gatos, que incluem desde cuidados básicos do dia a dia e passeios diários com os animais.
Creators
Os criadores de conteúdo chegaram para ficar. Esses profissionais, que se enquadram em um modelo de trabalho que eclodiu na última década, são precursores no formato inovador de compartilhamento de conteúdo para consumo imediato no mundo digital. De todos os cantos do Brasil e do mundo, eles passaram a explorar novos formatos nas redes sociais e descobriram a possibilidade de fazer dinheiro difundindo conhecimento de forma democrática para todas as esferas da população com acesso à internet.
No Brasil, a penetração de conteúdos entre os usuários únicos de redes sociais atinge um alcance de 97%, o índice mais alto do mundo, ultrapassando países como China, Índia e Estados Unidos - é o que diz uma pesquisa da Comscore feita em 2020. Os blogueiros, streamers, vloggers, influenciadores digitais ou podcasters são, no final, produtores de conteúdo que engajam suas audiências a debaterem os mais variados temas de acordo com seu ponto de vista.
São creators os instagrammers, youtubers e tiktokers, por exemplo.
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