Carreira

3 razões para checar o perfil nas redes antes da entrevista

Pesquisa revela que mais da metade dos recrutadores já excluiu algum profissional de processo seletivo por conta do que achou dele (ou sobre ele) nas redes socais


	Maioria dos recrutadores pesquisa perfis nas redes sociais dos candidatos a uma oportunidade de emprego
 (©AFP/Arquivo / Rodrigo Buendia)

Maioria dos recrutadores pesquisa perfis nas redes sociais dos candidatos a uma oportunidade de emprego (©AFP/Arquivo / Rodrigo Buendia)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 13h35.

São Paulo – Manter uma postura inadequada nas redes sociais pode atrapalhar o seu sucesso profissional e minar as suas chances de garantir novas oportunidades no mercado de trabalho.

É o que revela recente pesquisa realizada pela AVG Technologies com 230 gerentes de RH dos Estados Unidos e Reino Unido e mais de 4 mil jovens entre 18 e 25 anos de 11 países.

No entanto, pouca gente parece dar importância para a atitude digital antes de uma entrevista de emprego. De acordo com estudo, mais da metade dos norte-americanos entrevistados (60%) disse não checar se seus perfis virtuais contêm algo que possa deixar os recrutadores de "cabelo em pé". 

Se esse é o seu caso, confira 3 razões - com base nos dados da pesquisa - para se certificar de que não há nada que o desabone no seu perfil do Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr e outras redes, antes de encarar o recrutador.

1 Os recrutadores procuram perfis em várias redes socais

O estudo mostra que a grande maioria dos recrutadores (90%) pesquisa os perfis abertos dos candidatos em diferentes redes socais. Ou seja, a rede social profissional LinkedIn não a única ferramenta usada no processo de seleção.


No Reino Unido, 85% também procuram a página dos candidatos no Facebook, 47% no Twitter, 23% no Youtube, 16% no Instagram e 15% do Flickr.

Nos Estados Unidos, 85% dos profissionais de RH disseram acessar perfis no Google, 81%, no Facebook, enquanto 71% acessam a página do candidato no LinkedIn. Twitter é usado por 39% dos entrevistados, Instagram por 18% e o Flickr é acessado por 15%.

A conclusão é que de nada vale manter uma página impecável no LinkedIn se perfis nas outras redes podem colocar tudo a perder . Aliás, recomendações no LinkedIn são vistas até com certa desconfiança pelos recrutadores.


2 Publicações inadequadas podem deixá-lo de fora da seleção

Mais da metade dos recrutadores revelou já ter excluído algum profissional de um processo seletivo por conta do que achou dele (ou sobre ele) nas redes socais. 

No Reino Unido, 65% consideram o conteúdo das redes muito importante durante o processo de seleção. Nos Estados Unidos 62% dão importância ou muita importância às atitudes dos potenciais candidatos nas redes.

Fotos com nudez, ofensas, críticas depreciativas ao último empregador e extremismo ideológico  são os aspectos que mais “queimam o filme” dos profissionais nas redes, na opinião dos recrutadores. Qualquer um destes itens seria suficiente para limar um candidato das seleções, de acordo com 90% dos entrevistados.

3 Atitude online também pode encantar

Por outro lado, investir na sua imagem online pode fazer com que você saia na frente de outras pessoas. Ainda de acordo com a pesquisa, dois terços dos recrutadores já foram influenciados positivamente pelo conteúdo das páginas dos candidatos nas redes sociais.

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