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União Química adota realidade aumentada para manutenção remota de máquinas

Até 2023, tecnologia deve estar disponível em todas as dez unidades da companhia

Companhia investiu R$ 224 milhões em pesquisa e desenvolvimento em 2021 (AFP/AFP)

Companhia investiu R$ 224 milhões em pesquisa e desenvolvimento em 2021 (AFP/AFP)

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Publicado em 15 de julho de 2022 às 18h30.

Com R$ 224 milhões investidos em pesquisa e desenvolvimento em 2021, o processo de produção da União Química tem como principal característica a inovação digital contínua – o que coloca a empresa entre as mais avançadas tecnologicamente em seu segmento. A companhia possui uma planta com o conceito 4.0 na Georgia, nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, utiliza diversos recursos com tecnologia de ponta em seus processos produtivos como realidade aumentada, sistemas de automação de última geração e inteligência artificial preditiva que contribuem para maior eficiência. A tecnologia auxilia na resolução rápida de possíveis problemas nos processos industriais, tanto os previstos por inteligência artificial preditiva como também os não previstos.

O uso da realidade aumentada, por exemplo, está presente na companhia desde abril deste ano. Por meio dos óculos Vuzix Smart Glasses, os especialistas orientam o reparo de diversos equipamentos a distância e em tempo real, permitindo ainda que essa manutenção seja acompanhada por outras pessoas remotamente.

Os dispositivos de realidade aumentada da União Química são todos portáteis para serem utilizados com as mãos livres, o que garante a comunicação interativa  com diferentes aplicativos de assistência remota. Na fábrica, o equipamento mais eficiente a manutenção e reparos maquinários em funções dos óculos também permitirem abertura de documentos e vídeos explicativos deixando as dos operadores livres para execução.

Segundo Guilhermo Cintra Fragelli, diretor de TI da União Química, os óculos permitem total colaboração entre os especialistas das fábricas, propiciando maior assertividade e segurança para os colaboradores nas operações de manutenção.

“Antes, era preciso deslocar técnicos de outras unidades, muitas vezes de outros Estados, para apoiar em processos fabris específicos. Hoje, realizamos o trabalho remotamente, com agilidade e em tempo real. Além da redução de custos com os reparos em si, a realidade aumentada torna-se economicamente ainda mais vantajosa, pois evitamos perdas com interrupções mais demoradas na produção. Isto é, fazemos os consertos necessários mais rapidamente e voltamos logo ao ritmo normal de produtividade”, explica. O objetivo da União Química é implantar os dispositivos em suas 10 unidades fabris até o fim de 2023.

Atualmente, a tecnologia já é utilizada em 3 fábricas da farmacêutica.

Impressão 3D

A estratégia de impressão 3D, colocada em prática desde 2020 na companhia, tem gerado economia tanto de valores financeiros quanto em menores tempos de manutenção.

“Utilizamos a tecnologia para imprimir peças para diversas máquinas e funções como, por exemplo, o bico de ar para o sistema de injeção e a corrente gomo de esteira transportadora (Garvens). Em todos, comprovamos um desempenho semelhante ou melhor que as peças tradicionais. Porém, com um custo-benefício excelente”, declara José Luiz Junqueira Simões, vice-presidente executivo de Operações e Tecnologia da União Química. “Atualmente, conseguimos produzir 9 tipos de peças diferentes em nossas plantas fabris, o que traz um impacto positivo para nossa produção, evitando a paralisação das máquinas”.

"Sabemos dos benefícios que a inovação pode nos proporcionar. E também entendemos que o uso das novas tecnologias impacta positivamente o nosso consumidor, pois minimizamos problemas na produção, garantindo o acesso aos nossos produtos”, declara Fernando de Castro Marques, presidente da União Química.

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