Bússola

Um conteúdo Bússola

Segurança cibernética: biometria evitou prejuízo de quase R$ 29 bi, segundo Serasa

Pesquisa aponta que houve tentativa de fraude em mais de 5 milhões de transações

Transações que utilizam biometria ainda podem crescer mais de 300% até 2027 (LeoPatrizi/Getty Images)

Transações que utilizam biometria ainda podem crescer mais de 300% até 2027 (LeoPatrizi/Getty Images)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 07h00.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2024 às 15h18.

Uma pesquisa do Serasa Experian revelou que um prejuízo de quase R$ 29 bilhões foi evitado graças ao uso da biometria facial.

O valor corresponde a cerca de 5,6 milhões de transações fraudulentas, detectadas e barradas entre outubro de 2022 e março de 2023.

A eficácia dessa tecnologia contra fraudes e ataques cibernéticos tem popularizado o uso da ferramenta que usa principalmente o rosto do usuário. 

  • Segundo a Mordor Intelligence, o mercado de biometria deve expandir a uma taxa anual de 22,7% até 2025.  
  • A Juniper Research prevê que o volume de transações que utilizam biometria deve crescer 383% nos próximos quatro anos, alcançando 39,5 bilhões de operações biométricas até 2027

O que é biometria?

A autenticação biométrica é uma ferramenta que usa características físicas distintivas e exclusivas, como impressões digitais, voz e rosto, para confirmar a identidade de uma pessoa.

Com ela, é possível simplificar transações, otimizar acesso e aprimorar a experiência do cliente, fortalecendo a integridade e eficácia de processos empresariais. 

E quanto a golpes que utilizam IA?

Nos últimos meses temos visto um crescente uso de IA nos ataques relacionados a biometria, com a utilização de imagens que misturam os rostos para que o atacante consiga burlar os sistemas, até videoconferências que utilizam deepfake para enganar os demais participantes.

Para combater este problema, mais e mais empresas que oferecem serviços de autenticação digital tem investido em sistemas projetados para detectar o uso de IA.

Segundo Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, " Uma solução é adotar o processo biométrico de 'Prova de Vida', onde o signatário é autenticado através da captura de um pequeno vídeo que autentica a face por diversos ângulos. Além dessas práticas, também é importante realizar testes regulares de segurança e avaliações para identificar possíveis vulnerabilidades".

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

Validar acordo via WhatsApp impulsiona mais de 300% experiência do cliente 

Como investimento em ESG fez a TIM conseguir nota máxima em lista mundial de transparência ambiental

Abilio Diniz: fundador do Grupo Pão de Açúcar foi um dos maiores empresários da história do país 

Acompanhe tudo sobre:Biometria

Mais de Bússola

Bússola & CIA: Drogaleste consolida expansão de sua rede

Marco Yamada: o papel da IA na revolução dos serviços de seguros

Gestão Sustentável: o meio do caminho e as luzes no fim do túnel

SHB aposta em espetáculo e realiza evento com campeões olímpicos e prêmio de R$ 635 mil