Transações que utilizam biometria ainda podem crescer mais de 300% até 2027 (LeoPatrizi/Getty Images)
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Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 07h00.
Última atualização em 20 de fevereiro de 2024 às 15h18.
Uma pesquisa do Serasa Experian revelou que um prejuízo de quase R$ 29 bilhões foi evitado graças ao uso da biometria facial.
O valor corresponde a cerca de 5,6 milhões de transações fraudulentas, detectadas e barradas entre outubro de 2022 e março de 2023.
A eficácia dessa tecnologia contra fraudes e ataques cibernéticos tem popularizado o uso da ferramenta que usa principalmente o rosto do usuário.
A autenticação biométrica é uma ferramenta que usa características físicas distintivas e exclusivas, como impressões digitais, voz e rosto, para confirmar a identidade de uma pessoa.
Com ela, é possível simplificar transações, otimizar acesso e aprimorar a experiência do cliente, fortalecendo a integridade e eficácia de processos empresariais.
Nos últimos meses temos visto um crescente uso de IA nos ataques relacionados a biometria, com a utilização de imagens que misturam os rostos para que o atacante consiga burlar os sistemas, até videoconferências que utilizam deepfake para enganar os demais participantes.
Para combater este problema, mais e mais empresas que oferecem serviços de autenticação digital tem investido em sistemas projetados para detectar o uso de IA.
Segundo Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, " Uma solução é adotar o processo biométrico de 'Prova de Vida', onde o signatário é autenticado através da captura de um pequeno vídeo que autentica a face por diversos ângulos. Além dessas práticas, também é importante realizar testes regulares de segurança e avaliações para identificar possíveis vulnerabilidades".
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