(Getty Images/Getty Images)
Bússola
Publicado em 4 de março de 2022 às 19h00.
Última atualização em 4 de março de 2022 às 19h07.
Por Bianca Cestari*
A área de privacidade e proteção de dados vive um momento bastante aquecido. O avanço tecnológico e o acesso à informação aumentaram o risco de vazamento de dados pessoais e, por isto, surgiu a necessidade de criação de uma lei que trouxesse os parâmetros corretos de gerenciamento destes dados.
Desde 2021, a Lei Geral de Proteção de Dados está em plena vigência e o descumprimento das exigências legais pode resultar em aplicação de multas e sanções para as empresas, não à toa a preocupação genuína das empresas de acelerar a implantação dos programas de privacidade. Consequentemente, o mercado para os profissionais que atuam nesta área é de muitas oportunidades.
Mas quais os requisitos para atuar na área?
A verdade é que atuar na área de privacidade ainda é novidade para muitas pessoas, mas é fato que se trata de uma atuação multidisciplinar, por esta razão podemos encontrar profissionais da área jurídica, compliance, riscos ou tecnologia que estão implantando os programas de LGPD no Brasil.
Conhecimento e experiência são fatores que podem agregar bastante, e em qualquer uma das áreas citadas as pessoas podem contribuir no dia a dia.
Isto porque a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados é baseada no mapeamento e no gerenciamento dos dados, então, tanto profissionais com formação jurídica, quanto experts em mapear processos e gerenciar riscos, podem contribuir muito com a implementação do programa.
Entretanto, algumas habilidades são de extrema importância para o profissional que deseja atuar na área de privacidade e merecem ser citadas:
Organização: é uma habilidade bastante exigida para os profissionais que desejam atuar na área de privacidade, mapear dados e organizar essas informações não é uma tarefa simples por isto exige atenção;
Relacionamento interpessoal: é de extrema importância na hora do mapeamento dos processos, que é feito entre outras formas através de entrevistas e contato com os colaboradores.
Comunicação: a boa comunicação contribui com a fase de aculturamento, ou seja, o processo de conscientização dos colaboradores, que precisarão ser treinados para cumprimento do programa.
Vale ressaltar que rol de habilidades citadas não é taxativo, o que vale mesmo são as hard skills, soft skills e as oportunidades que o mercado oferece a cada profissional. Independente do histórico profissional, enxergamos nestes casos a evolução do mercado de trabalho e da formação profissional, que caminham cada vez para o “pensar fora de caixa” e quebrar paradigmas.
*Bianca Cestari é business leader da área de Legal na Bold HR
Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | YouTube