Escola; Estudante; Colégio; Computador; Aluna; Professora; Mesa; Sala de aula; Ensino público Foto: Germano Lüders 16/10/2017 (Germano Lüders/Exame)
Bússola
Publicado em 9 de novembro de 2022 às 18h30.
Última atualização em 9 de novembro de 2022 às 19h06.
Em um mundo cada vez mais conectado, a área da educação tem um papel importante a cumprir. Com o avanço tecnológico, a consciência pessoal das medidas de proteção no ambiente da rede digital passa a ser um assunto importante para ser conversado com professores e alunos.
Além disso, com a aplicação da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD), as instituições de ensino começaram a olhar com mais cuidado para os dados que geram e distribuem fora de seus muros. É neste contexto de múltiplos desafios que surgem cada vez mais funcionalidades em plataformas digitais que auxiliam a tarefa de proteção digital para o setor educacional.
Hoje, a Cultura Digital faz parte do currículo de computação do Ensino Básico recém homologada pelo MEC, e indica entre as competências a serem adquiridas pelos alunos o objeto de conhecimento que se refere à segurança e responsabilidade no uso de tecnologia computacional.
Isso torna a segurança digital ainda mais essencial como tema formador e parte desse novo currículo do século XXI. O elo mais frágil sempre foi o usuário, por esse motivo, é importante torná-lo mais consciente em meio à rápida transformação da prática pedagógica.
Por mais que pareçam ser temas distantes, cada vez mais, segurança digital é um assunto presente na sala de aula. Por isso, é necessário criar critérios específicos de acesso de acordo com cada perfil, seja de aluno, professor ou direção, e promover esclarecimentos de que as informações trafegadas no ambiente escolar são monitoradas e devem seguir regras determinadas pela instituição de ensino. Desta forma, o próprio usuário sentirá a responsabilidade na utilização de equipamentos tecnológicos e disseminação de dados.
Com a constante transformação digital, a educação está cada vez mais conectada e interligada, aumentando o temor de ataques cibernéticos e vazamento de dados, problemas que até pouco tempo não estavam presentes nos pensamentos de um gestor de ensino. Afinal, diferentes formas de vulnerabilidades e ameaças podem comprometer os dispositivos utilizados para o processo de ensino, e as escolas também têm o seu papel de responsabilidade institucional.
Com a LGPD, as instituições de ensino tomaram consciência da quantidade impressionante de dados que guardam e geram no seu cotidiano e sentiram a necessidade de passar por uma transformação em suas práticas de segurança, garantindo que plataformas digitais, sites e aplicativos estejam de acordo com base na nova política de uso e acesso.
Mas, será que esses desafios afastariam o uso de plataformas digitais nas escolas? A questão é constantemente levantada, contudo, se olharmos de uma forma mais ampla, a questão da segurança marca presença nas plataformas digitais.
O ensino remoto deu início a esse movimento no período da pandemia e mostrou o quanto a tecnologia é importante no ambiente educacional. Para que esse processo de transformação aconteça com segurança, é imprescindível que as instituições de ensino implementem plataformas de segurança digital para armazenar as informações de alunos e professores.
O mercado de tecnologia educacional tem amadurecido diante destes novos desafios e começa a oferecer ferramentas próprias para conectar escolas com plataformas de ensino com segurança, login único e relatórios de uso, além de possuírem um papel importante no constante monitoramento, testes e aperfeiçoamento da segurança da infraestrutura, procurando sempre otimizar os ganhos pedagógicos para as escolas e minimizando os riscos cibernéticos atuais.
*Michel Metzger é consultor de produto do Educacional
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