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Maior conferência de genealogia do Brasil discute raízes negras

Evandro Fióti, CEO e cofundador junto com o irmão, Emicida, da LAB Fantasma, falará sobre a importância da busca pelas suas origens

FamilySearch Brasil tem como um dos projetos mais recentes digitalizar registros relativos à diáspora africana no país. (Melinda Podor/Getty Images)

FamilySearch Brasil tem como um dos projetos mais recentes digitalizar registros relativos à diáspora africana no país. (Melinda Podor/Getty Images)

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Publicado em 25 de novembro de 2021 às 09h00.

Na semana da consciência negra, a segunda edição do FamilySearch Gerações, maior conferência de genealogia e história da família do Brasil, contará com a participação do cantor, produtor, CEO e cofundador junto com o irmão, Emicida, da LAB Fantasma, Evandro Fióti, falando sobre buscar suas raízes africanas e a importância de reconhecer a sua origem.

Para acompanhar o bate-papo com Evandro Fióti e as demais palestras do evento FamilySearch Gerações, que acontecerá neste fim de semana, 26 a 28, basta se inscrever pelo site.

“Tem raiz que, em vez de o prender, o fez crescer”, ele diz. Negro, pobre e nascido à margem da sociedade, na periferia da Zona Norte de São Paulo, o artista evidencia com frequência o quanto sua origem e principalmente sua família foram fundamentais na construção de sua personalidade. Sua trajetória deixa evidente como ter conhecimento e orgulho de suas raízes transforma vidas — o que é percebido em sua música, sempre com forte influência de brasilidades, e produções culturais, como na série documental que desenvolveu e produziu com o irmão Emicida, “O Enigma da Energia Escura”.

Em um país com 56% da população negra e com um passado escravocrata, grande parte dessas pessoas não possuem registros de antepassados por falta de arquivos de referência. Se colocando como agente de mudança deste cenário, o FamilySearch Brasil tem como um dos projetos mais recentes digitalizar registros relativos à diáspora africana no país, atualmente em custódia do Arquivo Nacional e que contempla documentos de 1538 até o final do século 19.

Nesse período, o Brasil recebeu 4,9 milhões de escravizados e possibilitar o acesso público a este acervo permitirá que os descendentes encontrem o registro de seus antepassados.

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