Imagem do Papa "dripado" que foi gerada por inteligência artificial viralizou em 2023 (Midjourney/Reprodução)
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Publicado em 2 de abril de 2024 às 15h00.
Última atualização em 9 de abril de 2024 às 16h17.
E aí, caiu nas pegadinhas do 1º de abril? Tudo bem! Estamos aqui para te ajudar a ficar mais esperto – principalmente em relação à tecnologia. Agora que a data já foi, podemos falar sério para desmentir algumas brincadeiras que podem ter sido levadas a sério demais.
A tecnologia e, principalmente, a inteligência artificial, têm se tornado uma poderosa arma de pegadinhas nas mãos dos piadistas (e pessoas mal intencionadas) da internet. Você lembra da história do Papa rapper do ano passado?
Esse não foi um caso único. Desde o surgimento dos modelos mais recentes de IA, sejam os geradores de texto como ChatGPT ou os de imagem como o MidJourney, muitas pessoas têm caído em brincadeiras baseadas em IA.
Assim, não demorou para serem construídas dúvidas e mitos sobre a tecnologia. Para desmistificar o assunto, convidamos Renata Feltrin, diretora executiva da CI&T, referência global em tecnologia e transformação digital, para falar de sete mitos sobre a inteligência artificial.
Apesar de ser retratada em filmes e séries como um "ser" capaz de ter autonomia, a tecnologia realiza apenas tarefas específicas para as quais foi programada. Ela não possui autoconsciência ou capacidade de pensar como os seres humanos e é limitada ao banco de dados no qual foi treinada.
Qualquer evolução requer, na verdade, programação e supervisão para ajustar algoritmos e direcionar o aprendizado.
Os sistemas de IA até podem identificar certos padrões que indicam emoções, mas não experienciam ou entendem isso como os humanos.
Apesar de a IA ser bastante poderosa e processar grandes volumes de dados, ela ainda pode cometer erros. A tomada das suas decisões depende da qualidade dos dados, dos algoritmos utilizados, do contexto em que estão sendo aplicados e, claro, de como ela foi treinada e instruída.
A inteligência artificial começou a surgir de forma incipiente em 1950, nos Estados Unidos, mas foi só há uns anos que ganhou mais notoriedade e virou assunto cotidiano da população. Ainda que a tecnologia tenha explodido com o ChatGPT, em 2022, ela já era utilizada antes no dia a dia em assistentes de voz, como Siri e Alexa, e em aparelhos smart, como TVs conectadas e geladeiras.
Embora ela possa automatizar e repensar a natureza de muitas atividades, a ferramenta não é capaz de substituir completamente as pessoas, pois muitas profissões exigem habilidades que vão além das suas capacidades, como criatividade, empatia e pensamento crítico. Acredita-se muito mais em um cenário híbrido de humanos + AI.
A IA está se tornando cada vez mais acessível e pode ser aplicada em vários setores, como saúde, finanças, varejo e educação. Todas as empresas podem se beneficiar dela para impulsionar a inovação e o crescimento e não apenas as companhias de tecnologia, que são nativas digitais.
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