Bússola

Um conteúdo Bússola

Gerdau se torna a maior recicladora de sucata ferrosa da América Latina

Empresa possui uma das menores médias mundiais de emissão de gases de efeito estufa, a metade da média global do setor

Empresa tem como meta buscar a neutralidade de carbono até 2050 (Bússola/Divulgação)

Empresa tem como meta buscar a neutralidade de carbono até 2050 (Bússola/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 29 de setembro de 2022 às 17h00.

Última atualização em 29 de setembro de 2022 às 17h11.

A Gerdau tornou-se a maior recicladora de sucata ferrosa da América Latina, com 11 milhões de toneladas de sucata transformadas em aço anualmente. Isso representa 71% do aço produzido pela Gerdau, que vem da reciclagem de sucata. O aço é um material infinitamente reciclável e, para cada tonelada de sucata reciclada, se evita a emissão de 1,5 toneladas de CO₂e.

Assim, hoje, a empresa possui uma das menores médias mundiais do setor de emissão de gases de efeito estufa (GEEs), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço. Isso representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 tonelada de CO₂e por tonelada de aço, segundo dados de 2020 da World Steel Association (worldsteel). E a meta é esse número diminuir para 0,83 tonelada de CO₂e por tonelada de aço até 2031.

“Desde sua fundação, há 121 anos, a empresa opera com uma matriz produtiva sustentável principalmente à base de reciclagem de sucata e biorredutor, o que sempre a colocou entre as companhias de menor emissão de gases de efeito estufa na indústria do aço globalmente”, afirma Cenira Nunes, gerente-geral de Meio Ambiente da empresa.

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo. Possui 254 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais, dos quais 91 mil hectares são áreas destinadas à conservação da biodiversidade. As florestas plantadas são a fonte da matéria-prima renovável para produção do carvão vegetal utilizado como biorredutor na fabricação de ferro-gusa e aço, o que garante um importante diferencial competitivo em relação ao uso do carvão mineral.

O uso de matérias-primas recicladas, a redução das emissões e a conservação de florestas e da biodiversidade são iniciativas da Gerdau alinhadas à estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) rumo a uma economia brasileira de baixo carbono, baseada em quatro pilares.

Metas

No início de fevereiro de 2022, a Gerdau assumiu o compromisso de reduzir suas emissões de GEEs dos escopos 1 e 2 de seu inventário, para um valor inferior a 50% da média global da indústria do aço.

Para reduzir as emissões de GEEs nos próximos dez anos, ela investirá em iniciativas de eficiência energética e operacional, ampliará o uso de sucata ferrosa como matéria-prima para a produção de aço, expandirá sua área florestal em Minas Gerais, responsável pela produção do carvão vegetal e crescerá no uso de energia renovável, como os parques solares no Brasil e nos Estados Unidos. A empresa também investirá em iniciativas com novas tecnologias e inovação aberta. A empresa também tem como meta buscar a neutralidade de carbono até 2050.

“O aço é um material essencial e insubstituível, infinitamente e 100% reciclável, que está na vida de milhões de pessoas em diversos momentos ou lugares de suas rotinas, nas casas e nos meios de transporte. O aço está presente nas novas tecnologias de produção de energia, como insumo de painéis solares e torres eólicas, e nas novas soluções em infraestrutura, sendo, então, um material crucial para o processo de descarbonização do planeta”, declara a gerente.

Este artigo é uma publicação conjunta entre Bússola e Indústria Verde

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

Três perguntas de ESG para Feliciano Almeida, da Michelin

Startups de varejo cresceram 18% em um ano com mudança de hábitos

Karpowership e Itaguaí concluem programa inédito de reflorestamento

Acompanhe tudo sobre:GerdauMeio ambienteReciclagemSustentabilidade

Mais de Bússola

7 em cada 10 brasileiros apostam na produção de biocombustível como motor de crescimento econômico

97% das empresas com receita de US$ 1 bi já sofreram violação por IA generativa, aponta instituto

Luiz Garcia: como a construção civil pode superar os desafios provocados pelo aumento do INCC

Bússola Cultural: moda periférica com Karol Conká e Tasha&Tracie