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Fix it cresce 130% em 2021 e prevê faturamento de R$ 4 mi para 2022

Startup potiguar desenvolve soluções sustentáveis que diminuem a produção de lixo hospitalar e oferecem conforto ao paciente

(Divulgação/Divulgação)
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Bússola

Publicado em 11 de março de 2022 às 19h00.

A maneira como as pessoas estão lidando com a saúde vem mudando ao longo dos últimos anos. O conceito de saudabilidade e a preocupação com o bem estar ganharam mais espaço. Desse modo, as startups com soluções voltadas para a saúde vêm crescendo na onda da transformação digital. Assim, a Fix it, startup que desenvolve órteses biodegradáveis por meio da impressão 3D para auxiliar no procedimento de fraturas e na recuperação de casos pós-cirúrgicos, cresceu 130% em comparação ao ano de 2020.

Nos últimos dois anos a empresa aumentou sua produção em mais de 350%. A crescente é resultado dos mais de 105 profissionais licenciados que são habilitados a terem acesso à tecnologia da empresa e recebem o suporte contínuo para o desenvolvimento dos negócios, sem deixar de lado o protagonismo dos mesmos.

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De acordo com Felipe Neves, cofundador e CEO da Fix it, este modelo de negócio vem sendo um dos principais fatores para o crescimento incessante da startup. “Uma franquia é controlada pela empresa sede, que segue o mesmo modelo em todos os locais. Nossos licenciados são a cara da Fix it em suas cidades e estão na linha de frente da inovação, nós somos apenas a base”, afirma.

É claro que esse crescimento reflete também no faturamento da empresa, que saltou de R$ 851.500 para  R$ 1.839.500 em 2021. A startup, que há dois anos contava com apenas três clientes, começa 2022 com 105 clientes espalhados por todo o mundo e projeções bastante otimistas: estimando o faturamento em R$ 4 milhões.

“Em 2022 pretendemos focar no crescimento nacional, priorizando o fortalecimento de clientes atuais, mas também visando nosso crescimento na América Latina”, declara Neves.

Além das órteses, a Fix it revoluciona o setor trazendo ao mercado o Plan it,  metodologia de planejamento cirúrgico que visa auxiliar médicos em cirurgias eletivas ortopédicas utilizando a impressão 3D.

Desse modo, é possível imprimir em tamanho real o osso lesionado para que o médico possa planejar a cirurgia com antecedência, se  antecipando a possíveis complicações, além de reduzir significativamente os riscos de dificuldades antes, durante e depois da cirurgia.

A tecnologia também diminui os riscos para o paciente, fazendo com que o tempo total da cirurgia seja reduzido em até 50%. Além disso, os custos líquidos para a equipe médica, hospital e paciente também diminuem.

Por outro lado, as órteses reinventam a maneira de tratar lesões ortopédicas que necessitam de imobilização e auxiliam na preservação do meio ambiente. Isso porque, o descarte errado do gesso hospitalar pode ser inflamável, enquanto a órtese pode ser jogada em uma composteira, que se decompõe em até um ano e vira adubo.

“Acreditamos que quando um trauma acontece, os procedimentos aplicados devem ser os mais práticos, eficientes e confortáveis possíveis”, afirma o CEO. Dessa forma, a startup aliou novas tecnologias com a expertise de vários profissionais para liderar um novo caminho no tratamento de lesões e imobilizações, com tecnologia, praticidade e conforto.

Segundo Neves, até o momento, a Fix it já atendeu mais de nove mil clientes e isso significa a redução de cinco toneladas de gessos jogados de forma incorreta no mundo. “Em 2022 continuaremos trabalhando para que esse número seja cada vez maior”, afirma.

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