(Longhua Liao/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2021 às 18h27.
Mais um problema: vacinados com a primeira dose contra a Covid-19 estão deixando de ir tomar a segunda. As razões são diversas, mas o fato é que deixar de tomar a segunda dose prejudica não apenas o próprio indivíduo, mas também a coletividade.
Há certos assuntos que deveriam estar pacificados. Um deles é a vacinação. Sabe-se que o combate ao vírus depende essencialmente de bloquear a transmissão dele. Isso acontece quando certa porcentagem (alta) da população deixa de agir como transmissor, e com o isolamento social.
Mas o isolamento social não pode ser feito de forma absoluta, nem estender-se no tempo. Para que cada um dos hoje recolhidos possa estar em home office, um exército precisa ir às ruas todos os dias e prover as mercadorias e serviços necessários. O "fique em casa" nunca é o mesmo para todos.
Por isso a essencialidade da vacinação maciça. E mesmo ela não é absoluta, as vacinas têm um certo percentual de eficácia. Daí que o objetivo seja vacinar todo mundo, ou quase. Esse é o esforço das autoridades de saúde pública mundo afora.
Façamos a nossa parte.
*Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação