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Coluna de Alon Feuerweker aborda os casos da "cepa brasileira" da Covid-19 e as possíveis soluções contra ela

Na hipótese otimista, as vacinas já desenvolvidas vão dar conta também das novas cepas (Atul Loke/The New York Times)

Na hipótese otimista, as vacinas já desenvolvidas vão dar conta também das novas cepas (Atul Loke/The New York Times)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 15 de fevereiro de 2021 às 17h40.

E o estado de São Paulo já registra seus casos da "cepa brasileira", a nossa variante do SARS-CoV-2 (leia). Uma boa quantidade está no município de Araraquara, que entrou em lockdown (leia). Era esperado. O vírus é paciente. Ou o rastreamento e o isolamento são radicais, como tem sido no Oriente, especialmente na China, ou uma hora o vírus dá um jeito de replicar.

E agora? Na hipótese otimista, as vacinas já desenvolvidas vão dar conta também das novas cepas. Aí talvez os imunizantes criados a partir do vírus inteiro levem vantagem. Por exemplo a CoronaVac do consórcio Sinovac-Butantã. Vamos torcer para isso. Seria uma beleza, até por termos a caminho uma fábrica aqui.

Essa é a variável-chave. Países que fabricam o imunizante estão mais confortáveis no processo de vacinação de suas populações. Os que não, estes dependem da boa vontade alheia. E apesar de três décadas de conversa sobre a globalização irrefreável e a obsolescência dos estados nacionais, na hora do aperto está cada governo cuidando em primeiro lugar de quem o elege, ou derruba (leia).

 

* Analista político da FSB Comunicação

 

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