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Dry Telecom quer 1 milhão de clientes para faturar R$ 40 milhões em 2023

Está entre os planos da Mobile Tech lançar novos chips atrelados a projetos com times de futebol, influencers e escolas de samba

 (Getty Images/Reprodução)

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Publicado em 12 de abril de 2023 às 18h30.

Última atualização em 14 de abril de 2023 às 16h21.

Por Bússola

No ano em que completa quatro anos, a Dry Telecom – operadora de Serviço Móvel Pessoal (SPM) por meio de Rede Virtual, conhecido no mundo como Mobile Virtual Network Operator (MVNO) – aposta firme nas boas perspectivas globais do setor, que prevê crescimento anual de 6,75% até 2026, segundo dados da Anatel. A Mobile Tech investiu cerca de R$ 3 milhões para melhorar sua tecnologia e encaminhar o plano de ampliar o portfólio de produtos e conquistar novos clientes para, assim, garantir um faturamento de R$ 40 milhões em 2023, resultado quatro vezes maior do que o registrado no ano passado.

Quando nasceu, no final de 2019, a startup trazia o propósito de inovar a telefonia no Brasil com soluções de comunicação para melhoria dos serviços, praticidade, personalização e preços justos ao consumidor.

Naquela época, era um mercado incipiente no país, mas mostrando sinais de crescimento. Tanto que, em 2020, o Brasil já figurava entre os dez países com mais MVNOs no mundo, mesmo com pouco mais de 90 operadoras do tipo em atividade no território nacional.

Até dezembro de 2022, existiam 337,6 milhões de contratos gerais de telecomunicação, de acordo com dados da Anatel, sendo 252 milhões em telefonia móvel, dos quais 55,6% são planos pós-pagos e 44,4% pré-pagos. Nesse universo, estima-se que pouco mais de 130 eram operadoras MVNOs no Brasil e mais de 2 milhões de linhas móveis pertencentes ao segmento.

“Enxergamos que há um potencial enorme para que o público hoje atuante em modelo pós-pagos conheça e migre para esse novo modelo de operadora de telefonia móvel digital. No modelo MVNO, o cliente tem a modalidade de um pré-pago inteligente com GB que acumulam, bônus mensais de portabilidade, além de uma série constante de experiências inesquecíveis oferecidas de forma única – o que até hoje não é uma realidade no mercado de telefonia brasileiro", diz Tatiane Pérez, CEO da Dry Telecom.

Hoje, com foco nas classes C, D e E, grupos que – juntos – correspondem a mais de 80% da população brasileira, com renda mensal domiciliar de menos de R$ 2,9 mil até R$ 7,1 mil, e a partir de um modelo de negócios que permite fornecer serviços mais singulares para diferentes comunidades, a partir de uma infraestrutura já existente e, portanto, sem a necessidade de investir na construção de antenas ou na adoção de outros equipamentos de transmissão que podem encarecer a operação, a Dry Telecom resolve uma dor dos consumidores relacionada aos atendimentos não personalizados das grandes operadoras, uma das principais reclamações do público.

Além disso, uma MVNO como a Dry Telecom consegue atuar de forma acessível financeiramente – entre os diferenciais, bônus especiais com recargas são contempladas, planos customizados mais adequados às necessidades dos usuários e a possibilidade de recarga automática programada. Mas o grande diferencial Dry Telecom são as experiências aos usuários, hoje tão pouco prestigiados no mercado de telefonia digital brasileiro.

A empresa trabalha com produtos personalizados também como âncoras, ou seja, oferece chips e serviços atrelados aos clubes de futebol, agremiações do samba, personalidades ou grupos e comunidades, apostando nas ‘paixões’ dos consumidores como o fio que irá conectar o usuário com sua operadora de telefonia móvel, de maneira mais amistosa, sobrepondo a relação de descontentamento que é comum observarmos hoje.

Ainda há benefícios especiais para os clientes, por exemplo, desconto na contratação de planos de sócio torcedor do time do coração, para quem adquirir um chip atrelado ao time.

“Nascemos para revolucionar a relação cliente-operadora, conectar pessoas e oferecer serviços que sejam vistos como experiências exclusivas para fãs, tratando o cliente com respeito, de maneira ágil, confiável e consistente, com preços mais condizentes com a realidade da maior parte da população brasileira. Entendemos que além do serviço básico de telefonia, devemos oferecer conexão, propor algo para que nosso cliente tenha o sentimento de pertencimento e seja o protagonista na relação com a empresa”, afirma Jessie Morais, diretora de marketing da Dry Telecom.

A CEO Tatiane Perez conta ainda que, além de quadruplicar o faturamento de 2023, o planejamento dos próximos três anos contempla ações de positivação e informação para o consumidor por meio de suas bases iniciais e nichos atrelados às redes sociais e a intenção de oferecer pagamentos de royalty aos clubes de futebol que atrelarem suas marcas à Dry Telecom.

Hoje, com aproximadamente R$ 18 milhões investidos na operação desde sua fundação até dezembro de 2022, a mobiletech conta com 32 operadoras de telefonia licenciadas e um portfólio de 25 produtos, sendo 13 ligados a times de futebol brasileiros, mais quatro relacionados às escolas de samba cariocas, cinco de empresas privadas, dois de projetos sociais e um da personalidade Larissa Manoela.

Entre o catálogo de serviços, planos acessíveis, entre R$ 25 e R$ 75, sem vínculo de fidelidade – garantindo liberdade para que o cliente atue no comando da sua operação e necessidade, clube de benefícios, pacotes de internet com gigas que se acumulam e bônus, além de uso de apps ilimitados, como Waze e WhatsApp, sem descontar da franquia, atendimento 24 horas e excelência em sinal em qualquer região do Brasil, outra vantagem particular das MVNOs, já que trabalham com estruturas de diferentes operadoras já existentes.

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