Bússola

Um conteúdo Bússola

Coworkings buscam inovação e experiência para atrair empresas

Pesquisa inédita da Woba, que reúne mais de 1.600 coworkings em 200 cidades, faz um raio-x dos coworkings brasileiros

Diferenciais vão de ioga a salão de beleza (Regus/Divulgação)

Diferenciais vão de ioga a salão de beleza (Regus/Divulgação)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 7 de março de 2023 às 20h00.

Uma pesquisa de mercado inédita feita pela Woba, ecossistema de soluções de trabalho, faz um raio-x dos coworkings no Brasil e aponta que o segmento está investindo cada vez mais em inovação e experiência do cliente. Participaram da sondagem donos de coworkings em 21 estados brasileiros que fazem parte da rede Woba, formada por mais de 1,6 mil espaços em 200 cidades.

“Está claro que, em 2023, o trabalho híbrido e o uso do coworking já fazem parte da cultura do país. A estrutura básica de um coworking já atende bem os usuários, mas, com a grande demanda e o aumento da concorrência entre os espaços de trabalho, os empreendedores estão começando a investir em ambientes diferenciados para oferecer uma experiência melhor. Nesse movimento, 3% dos coworkings já têm espaço para crianças, 10,2% têm espaço para animais e 39,5% têm jardim externo, por exemplo”, afirma Roberta Vasconcellos, cofundadora e CEO da Woba.

Quase todos os espaços possuem salas de reunião, ar condicionado e todos os itens para compor a infraestrutura ideal para os seus clientes. Para se diferenciar dos concorrentes e atrair novos clientes, os donos de coworkings começam a apostar em itens ou ambientes inusitados: espaços de ioga, salão de beleza, academias e até coworkings dentro dos estádios de futebol. Tudo isso associado ao work-life balance e a facilidade que esses espaços proporcionam na rotina das pessoas.

De acordo com a pesquisa, a estrutura básica dos coworkings no Brasil inclui, além do espaço comum de trabalho, sala de reunião (97,4%), ar condicionado (96,1%), copa com geladeira para uso gratuito (88,2%) e espaço para café gratuito (84,9%). Também é possível encontrar lanchonete ou vending machine (45,7%), bicicletário (42,4%), estacionamento próprio gratuito (22,4%), estacionamento conveniado (30,9%) e funcionamento 24 horas (23,7%).

Outro número interessante no estudo é que 54,6% dos entrevistados sinalizaram que o coworking funciona em imóvel alugado, revelando investimento nesse mercado. Uma vez que o setor está consolidado e os empreendedores veem oportunidade no setor, espaços variados vêm sendo alugados e transformados em coworking.

Entre as atividades rotineiras do coworking, aquelas consideradas mais desafiadoras pelos seus representantes são fluxo de caixa (17%) e visualização de relatórios (21%), ficando atrás de atividade de gestão de pessoas  (22%) e otimização dos espaços (32%). Existe um reconhecimento dentro do próprio segmento de que o mercado de coworkings está em desenvolvimento. Quando perguntados sobre a maturidade do negócio representada de 0 (zero) a 10, em que 0 corresponde a iniciante, 5, em desenvolvimento e 10, muito desenvolvido, a pontuação média foi de 6,5, ou seja, ainda há muito a ser explorado no setor.

“A pesquisa interna nos oferece insumos para definir as ações da Woba em apoio aos nossos parceiros e para compreender o mercado como um todo, já que estamos presentes em praticamente todo o país. No que depender de nós, faremos tudo para que esse mercado chegue à maturidade desejada, a começar pela difusão do conceito do work-life balance dentro e fora da nossa rede”, diz a CEO.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

O que diz o Regulamento da Dosimetria e Aplicação de Sanções da ANPD

Brasil teve aproximadamente 4 milhões de CNPJs abertos em 2022

Fernando Dias: Tempo bom para as startups, mas sujeito a trovoadas

Acompanhe tudo sobre:CoworkingHome officeTendências

Mais de Bússola

Afroempreendedorismo movimenta quase R$ 2 trilhões por ano no Brasil

MSD anuncia novo Diretor Geral para o Brasil

Renan Basso: é o fim do cartão de débito?

Comércio eletrônico deve faturar R$ 23,33 bilhões no Natal de 2024