Conheça a legaltech que cria seu Personal DPO
Startup gerencia de forma contínua o programa de proteção de dados de clientes, dando suporte a partir de 60 tipos de categorias de atendimento
Bússola
Publicado em 27 de fevereiro de 2022 às 12h52.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2022 às 09h50.
Por Bússola
A seus dados, legaltech especializada na proteção de informações, responsável pelo 1º Centro de Serviços Compartilhados em Proteção de Dados do Brasil, criou a plataforma “MeuDPO” que gerencia de forma contínua o programa de proteção de dados de clientes, dando suporte a partir do portfólio de 60 tipos de categorias de atendimento, divididos em seis áreas: legal, regulatório, processos, sistemas, seguranças da informação e infraestrutura.
Fundada em 2019, pelo empreendedor Marcelo Fattori, a seus dados saltou da marca de 30 para 120 companhias no portfólio de clientes em todo o Brasil, atingindo um crescimento de 300% em um ano.
“Nos tornamos indispensáveis para as empresas que buscam implementar boas práticas de governança em proteção de dados. Primeiramente, porque vivemos em uma economia baseada em dados. Também porque o consumidor tem acesso a essas informações”, declara Fattori.
Segundo o CEO, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais cuidou de estabelecer penas que além de multas, geram a obrigação de comunicar a sociedade sobre possíveis atos inseguros ou ausência de conformidade com a lei, objetivando com isso uma seleção natural do mercado pelas companhias que investem no respeito à sociedade, à lei e ao cidadão.
O início
A ideia para fundar a startup veio de uma experiência pessoal vivida por Fattori, que foi acompanhar o parto de sua segunda filha, em 2015, e o procedimento foi transmitido para a sua família.
“Achei a ferramenta útil, porém perigosa do ponto de vista da privacidade. Recuperado do êxtase da paternidade, soube de uma especialização em Salamanca, na Espanha, que teria a proteção de dados pessoais como um dos focos”, diz Fattori.
Para o CEO, as coisas se conectavam: o ideal, o que viveu e a especialização. Voltei da Espanha com o objetivo de trabalhar com proteção de dados”, completa.
“Hoje nos consolidamos no mercado e somos responsáveis pelo programa de adequação e governança em proteção de dados de diversas médias e grandes empresas, dos mais diversos segmentos”, afirma Fattori.
Ainda de acordo com o empreendedor, o ano de 2022 promete ser desafiador, mas oportuno para o ecossistema.
“Além das eleições presidenciais, que serão impactadas pelo uso de dados para campanhas políticas, esse ano também a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) vai iniciar suas as atividades de monitoramento, o que tende a fomentar ainda mais a busca por proteção de dados”, diz Marcelo.
Cultura e gestão
Criada com o objetivo de proteger dados sigilosos e informações pessoais de empresas e clientes, a Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil segue a tendência de outros países como, por exemplo, Canadá, Argentina, Japão, Nova Zelândia e algumas nações da Europa.
Para o CEO, a LGPD não é apenas uma tendência ou uma questão brasileira. Trata-se de uma nova mentalidade e cultura de negócios mundial, aos quais não estávamos acostumados. A adequação exige uma mudança profunda nas instituições, bem como a incorporação de treinamentos e hábitos voltados a estabelecer na organização essa nova prática.
Em vigor no Brasil desde setembro de 2020, o descumprimento à Lei nº 13.709 acarreta sérios problemas para as empresas, como suspensão de atividades, perda de postos de empregos e multas financeiras que podem variar de 2% da receita bruta da corporação até R$ 50 milhões. “Para o bom desenvolvimento e saúde financeira de uma companhia é de extrema importância estar alinhado à LGPD, uma vez que a autuação pode trazer danos também a sua reputação e imagem perante ao mercado”, comenta Fattori.
Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube