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Como esta proptech quer dominar mercado de locação de imóveis no Nordeste

Startup, que já está presente em quatro cidades nordestinas, deseja expandir para Teresina e chegar a todos os estados do Nordeste até 2023

Imóveis: foram registrados 9.701 casos de distratos em 2019, 12.556 em 2020 (alta de 29,5%) e 13.104 em 2021 (Leandro Fonseca/Exame)
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Bússola

Publicado em 2 de março de 2022 às 19h30.

Última atualização em 2 de março de 2022 às 19h35.

A startup cearense de aluguel de imóveis 7Cantos finalizou o ano de 2021 com mais de 1,8 mil imóveis cadastrados gratuitamente em sua plataforma online. Só em dezembro, a proptech registrou crescimento de 50% nos contratos de locação. Neste ano, a startup que já está há seis anos no mercado e presente em Fortaleza, Juazeiro do Norte (CE), Salvador e Recife, deseja expandir para Teresina, e tem planos de chegar a todos os estados do Nordeste até 2023.

As proptechs cada vez mais estão disponíveis para que os usuários busquem apartamentos e fechem contratos em questão de minutos. Os diferenciais da prática estão na alternativa de não precisar de um fiador ou caução, apenas o cartão de crédito. A modalidade é tendência no Brasil e no mundo.

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Para o CEO da 7Cantos, Paulo Filho, a facilidade do online é o grande atrativo. O proprietário entra no site, faz o cadastro e o time de especialistas entra em contato para definir os ajustes antes da divulgação. “Temos uma equipe de fotógrafos profissionais que ficam à disposição para realizar as imagens e publicar no anúncio. O proprietário não se preocupa com nada”, afirma.

Após o anúncio, o proprietário consegue acompanhar os agendamentos e as propostas através da própria plataforma. Segundo o CEO, caso o locador aceite alguma proposta de locação, o time da 7Cantos cuidará da segurança financeira da locação, fará a análise de crédito do inquilino até a garantia mensal do aluguel. “Todo o processo é virtual, inclusive o contrato que é assinado digitalmente, tudo com segurança e garantia”, diz Paulo.

Mercado

O mercado de proptechs (startups do ramo imobiliário) está bastante aquecido no Brasil. Segundo a empresa de inovação Distrito, o setor levantou US$ 845 milhões em 13 rodadas de investimento no ano passado.

O ramo imobiliário é um dos mais rentáveis do mundo, correspondendo a cerca de 13% do produto interno bruto (PIB) global, e as proptechs prometem movimentar ainda mais ao revolucionar o setor de ponta a ponta — desde a parte de construção até a compra de eletrodomésticos, por exemplo.

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