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Chamem os universitários

Coluna de Alon Feuerwerker analisa gráfico sobre o número de mortes recentes por Covid-19 na Europa, na Argentina e no Brasil

Universidade na Bélgica: Na Europa dos rigorosos lockdowns iniciais, atribui-se a volta da aceleração ao relaxamento que seguiu ao declínio das curvas de casos e mortes. (Geert Vanden Wijngaert/Bloomberg/Getty Images)

Universidade na Bélgica: Na Europa dos rigorosos lockdowns iniciais, atribui-se a volta da aceleração ao relaxamento que seguiu ao declínio das curvas de casos e mortes. (Geert Vanden Wijngaert/Bloomberg/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 2 de novembro de 2020 às 20h22.

Última atualização em 3 de novembro de 2020 às 16h22.

A vantagem de ser leigo é poder errar, ou dizer que não tem a menor ideia, sem medo de passar vergonha. Dá até para simular alguma modéstia intelectual. Agora, se você é especialista tem uma certa obrigação de tentar explicar racionalmente o fenômeno que estudou.

Alguém poderia por acaso explicar a comparação entre as três curvas abaixo (do Financial Times)?

(Financial Times/Reprodução)

Na Europa dos rigorosos lockdowns iniciais, atribui-se a volta da aceleração ao relaxamento que seguiu ao declínio das curvas de casos e mortes. Talvez seja mesmo a razão.

Bem, mas se é assim, por que acontece o que acontece na Argentina, palco do mais longo lockdown rigoroso do planeta? Ali parece que, com algum atraso, o formato da curva é algo parecido com o do Brasil, a pátria dos lockdowns meia-boca e da volta bagunçada à normalidade.

As curvas em comparação mostram a média móvel de mortes diárias por milhão de habitantes, exatamente para evitar as distorções decorrentes dos diferentes tamanhos de população.

Com a palavra, os universitários.

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* Analista político da FSB Comunicação

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