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“A tempestade em São Paulo escancarou a importância de alternativas”, diz executivo da Solfácil

COO da empresa de energia solar comenta as possibilidades oferecidas por sistemas fotovoltaicos híbridos, que podem garantir o fornecimento de energia em casos de apagão

(Lame Photographer/Getty Images)
Bússola

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Publicado em 22 de outubro de 2024 às 15h00.

Na sexta-feira do dia 11, o temporal que atingiu a cidade de São Paulo revelou a urgência na manutenção da rede elétrica.

Depois que a chuva deixou mais de 2 milhões de consumidores sem energia, a procura por soluções como o enterro dos cabos se intensificou.

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Para Brainer Martins, COO do Solfácil, a energia solar não representa a solução definitiva, mas pode funcionar como um auxílio seguro para donos de negócios que podem ser fortemente afetados pelas pausas na operação .

“Esses sistemas não dependem exclusivamente da rede elétrica; em vez disso, armazenam energia gerada durante o dia para uso em situações de emergência . Assim, residências e comércios que adotam essa tecnologia podem continuar operando mesmo quando a rede elétrica falha”, explica Brainer.

Mas as chuvas são precedidas por dias nublados. Os painéis ainda captam energia nessas condições?

Segundo o COO, os painéis captam radiação e geram energia mesmo na ausência de luz solar direta.

E sistemas bem dimensionados, com baterias robustas, garantem energia armazenada para períodos sem sol. Em regiões com clima instável, o uso de soluções híbridas, como geradores de apoio, pode assegurar fornecimento contínuo. Dessa forma, mesmo com tempestades e quedas de energia, é possível manter o abastecimento se o sistema for planejado adequadamente”, explica.

Vale a pena?

Comparado aos comuns, o investimento em sistemas híbrido s é maior, mas Brainer avalia que ele se justifica pela independência da rede pública de energia elétrica .

“Com eventos climáticos extremos se tornando cada vez mais frequentes, tecnologias como a energia solar com baterias estão ganhando espaço. A tempestade em São Paulo escancarou a importância de alternativas que possam minimizar os impactos de apagões , reforçando a tendência de que sistemas híbridos se consolidem como uma solução estratégica para o futuro”, conclui.

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