Brasil

Zeca Dirceu diz que solicitação a investigá-lo é "descabida"

Nesta segunda-feira (3), o sistema processual do Supremo recebeu um pedido da Procuradoria Geral da República para investigar Zeca Dirceu, filho de José Dirceu


	Zeca Dirceu: a assessoria do deputado informa que nunca houve nenhum tipo de negociação do parlamentar junto às diretorias da Petrobras
 (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Zeca Dirceu: a assessoria do deputado informa que nunca houve nenhum tipo de negociação do parlamentar junto às diretorias da Petrobras (Jefferson Rudy/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 09h06.

O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) classificou como "descabida" a solicitação da Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal para investiga-lo no âmbito do esquema de corrupção da <a href="https://exame.com.br/topicos/petrobras"><strong>Petrobras</strong></a>. Zeca Dirceu é filho de <a href="https://exame.com.br/topicos/jose-dirceu"><strong>José Dirceu</strong></a>, condenado na Operação Lava Jato e que está preso há mais de um ano em Curitiba.</p>

Em nota divulgada na manhã de hoje (4), a assessoria de imprensa do deputado informa que nunca houve nenhum tipo de negociação do parlamentar junto às diretorias da Petrobras ou outras empresas investigadas na operação.

"Não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar", diz a nota.

Nesta segunda-feira (3), o sistema processual do Supremo recebeu um pedido da Procuradoria Geral da República para investigar Zeca Dirceu. O pedido foi protocolado no último dia 30 e será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF.

Zeca Dirceu foi eleito deputado federal pelo Paraná em 2010 e reeleito em 2014. A nota de sua assessoria reitera que todas as doações recebidas em campanhas foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral "sem ressalvas".

O parlamentar finaliza a nota dizendo que acredita no Supremo e no arquivamento do pedido de investigação feito pela PGR. Ele esclarece ainda que está à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento que se faça necessário.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoJosé DirceuPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ

Justiça suspende revisão que permitiria construção de condomínios nos Jardins

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas