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WhatsApp bane 100 mil contas no Brasil por uso irregular

Aplicativo notifica empresas e bane contas em ações contra denúncia de uso do serviço para disparo de spams a favor de Jair Bolsonaro

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Jair Bolsonaro: reportagem da Folha de S.Paulo revelou suposto esquema de spam no Facebook e caixa dois (YouTube/Band/Reprodução)

Jair Bolsonaro: reportagem da Folha de S.Paulo revelou suposto esquema de spam no Facebook e caixa dois (YouTube/Band/Reprodução)

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Guilherme Dearo

Publicado em 20 de outubro de 2018 às, 12h49.

São Paulo - Após reportagem da Folha de S.Paulo denunciar um suposto esquema de caixa 2 onde empresários estariam pagando para envio de milhões de mensagens em prol da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência, o WhatsApp anunciou que baniu 100 mil usuários no Brasil.

Supostamente, essas contas enviaram mensagens consideradas spams. O aplicativo consegue detectar contas que enviaram conteúdo publicitário em massa sem autorização dos usuários.

Leia a nota oficial do WhatsApp:

“O WhatsApp baniu proativamente centenas de milhares de contas durante o período das eleições no Brasil. Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação. Também estamos tomando medidas legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa via WhatsApp e já banimos contas associadas à essas empresas”.

Na denúncia revelada pelo jornal Folha de S.Paulo, a campanha de Bolsonaro poderia estar envolvida em prática ilegal, já que o apoio financeiro de empresas aos candidatos é proibido pela lei eleitoral. Também poderá haver investigação sobre suposto caixa dois.

Nessa semana, o WhatsApp também notificou extrajudicialmente quatro empresas suspeitas de fazerem envio massivo irregular de mensagens durante o período eleitoral. O aplicativo recomendou que elas parem o envio e de usar números de celulares obtidos pela internet.

Já o TSE decidiu abrir ação de investigação judicial pedida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para que sejam investigadas as acusações de que empresas compraram pacotes de disparos em larga escala de mensagens no WhatsApp contra a legenda e a campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República.

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