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Wagner prevê haverá 213 votos Câmara contra impeachment

Para o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, o Planalto pode conseguir 213 votos no plenário da Câmara e, com isso, acabar com o processo

Jaques Wagner: ministro fez uma conta segundo a qual na comissão os que são contrários ao impeachment representam 41% (Denis Ribeiro)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 23h48.

Para o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner , o resultado da votação de hoje (11) na comissão especial do impeachment indica que o Planalto pode conseguir 213 votos no plenário da Câmara dos Deputados , no próximo domingo  e, com isso, acabar com o processo.

Mas defendeu que o governo, nesse caso, calce as "sandálias da humildade":  ele pediu serenidade e bom senso para que essa agenda não continue "atrapalhando o Brasil".

Wagner conversou com jornalistas após a comissão do impeachment aprovar, por 38 votos a 27, o relatório favorável ao afastamento de Dilma do cargo. Segundo ele, a proporção dos votos na comissão ficou dentro das expectativas do governo, e fez com que a previsão de haver mais de 200 votos contrários ao impeachment se mantivesse.

O ministro fez uma conta segundo a qual na comissão os que são contrários ao impeachment representam 41%, e que, se esse percentual for mantido no plenário, o governo teria 213 votos, acima dos 172 necessários para derrubar o processo.

Segundo o ministro, os 27 parlamentares que votaram contra o parecer do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), são "heróis da democracia". Questionado se, reprovado este pedido, a Câmara dos Deputados não poderia apreciar outras denúncias contra a presidenta, ele pregou "humildade" do governo e "serenidade do lado de lá".

"Acho que todo mundo tem instinto de sobrevivência, e espero que depois de domingo, encerrado e barrado esse processo do impeachment, o bom senso volte a reinar. Da nossa parte, seguramente estaremos com a sandália da humildade. Que eu acho que, após esse processo, não cabe rancor e raiva, ao contrário. Cabe compromisso com o Brasil, com a nossa gente, com a economia brasileira", declarou.

De acordo com Wagner, o processo "pela derrubada" de Dilma tem atrapalhado o Brasil nos últimos 15 meses e impedido uma agenda propositiva que resgate o crescimento econômico e a geração de emprego.

“Os contra o governo, ou se preferirem, os que pregam esse golpe dissimulado, podem comemorar o número, mas eles têm consciência que esse número não dá a eles o resultado que gostariam”, disse, acrescentando que outros dois deputados declaradamente contrários ao impeachment não puderam votar por motivos de saúde e orientação da bancada.

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Mas defendeu que o governo, nesse caso, calce as "sandálias da humildade":  ele pediu serenidade e bom senso para que essa agenda não continue "atrapalhando o Brasil".

Wagner conversou com jornalistas após a comissão do impeachment aprovar, por 38 votos a 27, o relatório favorável ao afastamento de Dilma do cargo. Segundo ele, a proporção dos votos na comissão ficou dentro das expectativas do governo, e fez com que a previsão de haver mais de 200 votos contrários ao impeachment se mantivesse.

O ministro fez uma conta segundo a qual na comissão os que são contrários ao impeachment representam 41%, e que, se esse percentual for mantido no plenário, o governo teria 213 votos, acima dos 172 necessários para derrubar o processo.

Segundo o ministro, os 27 parlamentares que votaram contra o parecer do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), são "heróis da democracia". Questionado se, reprovado este pedido, a Câmara dos Deputados não poderia apreciar outras denúncias contra a presidenta, ele pregou "humildade" do governo e "serenidade do lado de lá".

"Acho que todo mundo tem instinto de sobrevivência, e espero que depois de domingo, encerrado e barrado esse processo do impeachment, o bom senso volte a reinar. Da nossa parte, seguramente estaremos com a sandália da humildade. Que eu acho que, após esse processo, não cabe rancor e raiva, ao contrário. Cabe compromisso com o Brasil, com a nossa gente, com a economia brasileira", declarou.

De acordo com Wagner, o processo "pela derrubada" de Dilma tem atrapalhado o Brasil nos últimos 15 meses e impedido uma agenda propositiva que resgate o crescimento econômico e a geração de emprego.

“Os contra o governo, ou se preferirem, os que pregam esse golpe dissimulado, podem comemorar o número, mas eles têm consciência que esse número não dá a eles o resultado que gostariam”, disse, acrescentando que outros dois deputados declaradamente contrários ao impeachment não puderam votar por motivos de saúde e orientação da bancada.

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