Vou continuar a minha atividade política, diz Luciana
A ex-candidata disse cogitar disputar a Prefeitura de Porto Alegre em 2016, caso esteja apta
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2014 às 16h11.
São Paulo - A candidata do PSOL à Presidência no primeiro turno, Luciana Genro, afirmou nesta quarta-feira que é muito cedo para falar em planos para 2018, mas se colocou à disposição do partido para se candidatar novamente.
"Se for chamada em 2018 para disputar a Presidência, aceitarei com muito prazer", disse. "Não faço política como carreira nem em busca de cargos. Vou continuar a minha atividade política."
Luciana ressaltou que caso seu pai, Tarso Genro (PT), seja reeleito governador do Rio Grande do Sul, ela estará inelegível no âmbito estadual até 2020, e não quis entrar em detalhes sobre seus planos caso isso não ocorra.
Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, porém, a ex-candidata disse cogitar disputar a Prefeitura de Porto Alegre em 2016, caso esteja apta.
Ao detalhar a posição do partido no segundo turno, Luciana ressaltou que "a partir da negação do Aécio (Neves, PSDB), o partido libera seus filiados".
"Não é neutralidade, mas a posição não se alinha a nenhum dos dois", acrescentou, referindo-se ao tucano e à candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT).
Ao ser questionada se a posição não seria um apoio velado a Dilma, Luciana negou.
"Não existe apoio sem se dizer que está apoiando. Algum dirigente do PSOL pode dizer que apoia a Dilma e a direção do partido autoriza essa possibilidade. Mas o partido não está apoiando", afirmou.
Luciana avaliou que o Brasil passa por uma situação "muito delicada", correndo o risco de prejudicar mais os trabalhadores.
"Isso é um risco real e iminente, independente de qual dos dois vençam as eleições. É importante as lutas sociais seguirem", disse. Segundo ela, para os eleitores do PSOL, a situação do momento não pode parecer natural.
São Paulo - A candidata do PSOL à Presidência no primeiro turno, Luciana Genro, afirmou nesta quarta-feira que é muito cedo para falar em planos para 2018, mas se colocou à disposição do partido para se candidatar novamente.
"Se for chamada em 2018 para disputar a Presidência, aceitarei com muito prazer", disse. "Não faço política como carreira nem em busca de cargos. Vou continuar a minha atividade política."
Luciana ressaltou que caso seu pai, Tarso Genro (PT), seja reeleito governador do Rio Grande do Sul, ela estará inelegível no âmbito estadual até 2020, e não quis entrar em detalhes sobre seus planos caso isso não ocorra.
Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, porém, a ex-candidata disse cogitar disputar a Prefeitura de Porto Alegre em 2016, caso esteja apta.
Ao detalhar a posição do partido no segundo turno, Luciana ressaltou que "a partir da negação do Aécio (Neves, PSDB), o partido libera seus filiados".
"Não é neutralidade, mas a posição não se alinha a nenhum dos dois", acrescentou, referindo-se ao tucano e à candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT).
Ao ser questionada se a posição não seria um apoio velado a Dilma, Luciana negou.
"Não existe apoio sem se dizer que está apoiando. Algum dirigente do PSOL pode dizer que apoia a Dilma e a direção do partido autoriza essa possibilidade. Mas o partido não está apoiando", afirmou.
Luciana avaliou que o Brasil passa por uma situação "muito delicada", correndo o risco de prejudicar mais os trabalhadores.
"Isso é um risco real e iminente, independente de qual dos dois vençam as eleições. É importante as lutas sociais seguirem", disse. Segundo ela, para os eleitores do PSOL, a situação do momento não pode parecer natural.