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Votação do reajuste do Judiciário aguarda diálogo, diz Renan

O presidente do Senado disse que aguarda resultado de negociação entre sindicalistas, governo e o STF para definir se vota reajuste no Judiciário


	Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): “estamos aguardando a evolução da negociação do governo com os sindicalistas e com o STF"
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): “estamos aguardando a evolução da negociação do governo com os sindicalistas e com o STF" (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 17h44.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que aguarda resultado de negociação entre sindicalistas, governo e o Supremo Tribunal Federal (STF) para definir se vota projeto que reajusta salários dos servidores do Judiciário.

O salão azul do Senado estava tomado nesta terça-feira por servidores reivindicando a votação da proposta que reajusta em até 78,6 por cento os vencimentos até 2017, correção incompatível com as tentativas do governo de equilibrar as contas públicas.

“Estamos aguardando a evolução da negociação do governo com os sindicalistas e com o Supremo Tribunal Federal. Se houver avanço nessa negociação, a data da votação pode ser produto dessa negociação, desse avanço”, disse Renan a jornalistas.

“Se não houver, nós vamos ter que apreciar”, disse.

O projeto já foi aprovado na Câmara e na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Ao enviar a proposta ao Congresso, o STF argumentou que o objetivo da proposta é fazer frente à defasagem das carreiras judiciárias em relação a outras carreiras públicas.

O governo, por sua vez, entende que o reajuste proposto não é compatível com o atual Orçamento, em meio ao ajuste fiscal que vem promovendo.

O governo fez um contraproposta aos servidores do Judiciário de um reajuste da ordem de 21 por cento escalonados por quatro anos a partir de 2016,    

Segundo estudo do Ministério do Planejamento, o reajuste do Judiciário que tramita no Senado teria impacto de 25,7 bilhões de reais nos próximos quatro anos, sendo 1,5 bilhão de reais somente em 2015.

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