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Visita de Temer a prédio que caiu ajudou a mobilizar governo, diz Jungmann

Segundo o ministro extraordinário da Segurança Pública, a ida do presidente ajudou o governo no atendimento das famílias atingidas pela tragédia

Temer: durante a visita, o presidente foi hostilizado e alvo de protestos (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2018 às 12h37.

Brasília - O ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira, 2, que a ida do presidente Michel Temer ao local do desabamento de um prédio no centro de São Paulo, que pertencia à União, na véspera, serviu para mobilizar o governo no atendimento das famílias atingidas pela tragédia.

Durante a visita, Temer foi hostilizado e alvo de protestos. O comentário de Jungmann foi feito na cerimônia de assinatura do Plano Nacional de Apoio e Fortalecimento das Polícias Militares, na manhã desta quarta-feira, 2.

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"Temer fez o que tinha que fazer, tinha que se solidarizar... Ele estava em São Paulo e não poderia deixar de estar presente. O presidente deu uma demonstração de sensibilidade e preocupação. Também foi importante a presença dele para mobilizar o próprio governo para atender, em conjunto com a Prefeitura e o governo do Estado de São Paulo, àquelas famílias que viveram aquele desastre, aquela tragédia", declarou Jungmann ao ser questionado sobre os atos de hostilidade.

Após a visita, nesta terça-feira, dia 1º, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, saiu em defesa de Temer e disse que ele sabia da possibilidade de protestos, mas cumpriu seu dever de presidente.

"Quanto à visita do presidente Temer, ele, mesmo consciente da grande probabilidade de ser hostilizado, em estando em São Paulo, de forma corajosa, como é de seu feitio, decidiu visitar o local e, repito, cumprir o seu dever de presidente da República", afirmou Marun.

Jungmann destacou nesta quarta-feira que o Ministério da Segurança não foi chamado para ajudar e que a questão do desabamento afeta o Ministério das Cidades, as prefeituras e os governos estaduais.

"No que diz respeito ao Ministério da Segurança Pública, nós estamos dispostos a ajudar naquilo que seja demandado. Por não ser da nossa área, não temos como intervir sem sermos chamados. Agora, chamados, estaremos disponíveis para ajudar e evitar tragédias como essa."

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