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Virada do Supremo é quase renascimento de Dilma, diz Wagner

Wagner avaliou que, nesse sentido, se está fechando o "ano melhor". "Não é melhor para a Dilma, mas para o País", diz

Jaques Wagner: o ministro ressaltou que, em si, o processo de impeachment não é golpismo (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 12h52.

Brasília - O ministro da Casa Civil , Jaques Wagner, considerou há pouco que a decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) de estabelecer um rito para o processo de impeachment é quase como um renascimento do governo da presidente Dilma Rousseff . Para ele, a definição da Corte não afastou o impeachment, mas deu uma "pacificada em alguns".

Em entrevista coletiva no comitê de imprensa do Palácio do Planalto, Wagner cutucou a oposição ao dizer que, diante dessa nova situação, os oposicionistas "rapidamente" já passaram a defender o afastamento também do vice-presidente por meio de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eles não se cansam, agora vão para o TSE. Ao invés de colocar propostas objetivas, poder confrontar o governo com propostas econômicas, agora é o TSE", alfinetou o ministro, ao citar indiretamente o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a quem chamou sem nominá-lo de "ex-candidato".

"Não dá para ficar 12 meses correndo atrás de um terceiro turno", completou ele.

Wagner avaliou que, nesse sentido, se está fechando o "ano melhor".

"Não é melhor para a Dilma, mas para o País. Lá fora, passa a noção de credibilidade, de que as instituições funcionam", considerou.

O ministro ressaltou que, em si, o processo de impeachment não é golpismo. Para ele, o que o Supremo fez foi valorizar o instituto.

"Não será golpe se as duas Casas (Câmara e Senado) acolherem", disse, ao ressaltar, posteriormente, não acreditar que a admissão do processo sequer passe pelos deputados.

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Em entrevista coletiva no comitê de imprensa do Palácio do Planalto, Wagner cutucou a oposição ao dizer que, diante dessa nova situação, os oposicionistas "rapidamente" já passaram a defender o afastamento também do vice-presidente por meio de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eles não se cansam, agora vão para o TSE. Ao invés de colocar propostas objetivas, poder confrontar o governo com propostas econômicas, agora é o TSE", alfinetou o ministro, ao citar indiretamente o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a quem chamou sem nominá-lo de "ex-candidato".

"Não dá para ficar 12 meses correndo atrás de um terceiro turno", completou ele.

Wagner avaliou que, nesse sentido, se está fechando o "ano melhor".

"Não é melhor para a Dilma, mas para o País. Lá fora, passa a noção de credibilidade, de que as instituições funcionam", considerou.

O ministro ressaltou que, em si, o processo de impeachment não é golpismo. Para ele, o que o Supremo fez foi valorizar o instituto.

"Não será golpe se as duas Casas (Câmara e Senado) acolherem", disse, ao ressaltar, posteriormente, não acreditar que a admissão do processo sequer passe pelos deputados.

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