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O presidente do PSDB de Minas, Domingos Sávio, disse que o partido vai tentar impugnar a candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado

Dilma: na época do impeachment, o Senado dividiu a votação em duas etapas e manteve os direitos políticos da ex-presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2018 às 04h44.

Última atualização em 2 de julho de 2018 às 06h48.

O custo da violência

A falta de segurança no país custa ao Brasil mais de 365 bilhões de reais ao ano, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria publicado neste domingo pelo jornal O Globo. O número equivale a 5,5% do Produto Interno Bruto. O dado foi calculado com base em dados oficiais publicados entre 2012 e 2016 e compilados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A conta dá 1.800 reais ao ano por habitante. A cifra é maior que o PIB dos setores de construção (5,2%) e da agropecuária (5,3%).

78 recursos no caso triplex

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva protocolou até o momento 78 questionamentos judiciais no âmbito do processo do triplex do Guarujá (SP), que levou o petista à condenação e prisão na Operação Lava Jato. Os recursos, incluindo mandados de segurança, reclamações e habeas corpus, foram apresentados entre fevereiro de 2016 e a sexta-feira passada ao juiz federal Sérgio Moro, na primeira instância, ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Condenado a 12 anos e 1 mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula foi preso em 7 de abril deste ano. Desde então, o petista cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato. A força-tarefa da operação acusou Lula de receber propina da empreiteira OAS em forma de benfeitorias no triplex.

Veja também

PSDB vs. Dilma

A Coluna do Estadão informou neste domingo (1º) que o presidente do PSDB de Minas, Domingos Sávio, disse que o partido vai tentar impugnar a candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado. Segundo a coluna, ele afirmou que a legislação sobre o impeachment determina a perda dos direitos políticos junto com o mandato. Na época do impeachment de Dilma, no entanto, o próprio Senado aprovou sua deposição, mas dividiu a votação em duas etapas e manteve os direitos políticos da ex-presidente. Se perdesse os direitos políticos, Dilma não poderia nem votar nem se candidatar a qualquer cargo eletivo, além de outras sanções, como participar de concursos públicos.

O peso de Cármen Lúcia

O retorno da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, à Segunda Turma da Corte, a partir de setembro, deve aumentar as chances de o relator da Operação Lava Jato, ministro Edson Fachin, sair vitorioso no colegiado em questões consideradas cruciais para a operação. A maioria da Turma já contrariou entendimentos de Fachin em 17 de 34 votações. Levantamento feito em julgamentos no plenário da Corte de processos da Lava Jato e seus desdobramentos, ou com impacto direto nos rumos das investigações, aponta que Cármen e Fachin concordaram em 14 das 16 questões discutidas – ou 87,5% das vezes.

Trump: Kim quer

Donald Trump reiterou a convicção de que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, deseja chegar a um acordo nuclear com os Estado Unidos, em entrevista exibida neste domingo. “Acredito que querem fazer isso, temos uma química muito boa”, afirmou. Em paralelo, o jornal The Washington Post publicou reportagem que afirma que a Coreia do Norte tem a intenção de conservar algumas instalações nucleares, talvez as ocultando dos Estados Unidos. O jornal ouviu em anonimato funcionários do governo americano, que afirmaram que a Coreia do Norte tem locais secretos para produção e desenvolvimento de equipamento nuclear.

Turquia pela castração

O vice-primeiro-ministro da Turquia, Bekir Bozdag, anunciou neste domingo que o governo pretende implantar a castração química para pessoas condenadas por crimes sexuais graves contra menores. “Neste novo mandato, implantaremos de forma decisiva a medida da castração química. Daremos passos decididos”, disse o político a jornalistas na cidade de Yozgat, segundo a agência turca de notícias “Anadolu”. Bozdag fez esta declaração após condenar o assassinato de Eylül Yaglikara, uma menina de oito anos que foi encontrada morta ontem, com sinais de abuso sexual, após uma operação de busca que durou oito dias e deixou o país em grande expectativa. “É um crime atroz. Como governo, tomamos medidas sérias para prevenir este tipo de crime, e no novo mandato daremos passos para revisar as penas e aumentá-las”, disse.

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