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Vice do COI faz duras críticas aos preparativos do Rio-2016

John Coates afirmou que os preparativos são os piores que já viu

O vice-presidente do COI, o australiano John Coates: "o COI adotou um papel mais ativo, algo sem precedentes para o COI, mas não há Plano B. Vamos ao Rio", destacou (KAZUHIRO NOGI/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 07h29.

Sydney - O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional ( COI ), o australiano John Coates, aumentou a pressão nesta terça-feira sobre o Rio de Janeiro, cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016 , ao afirmar que os preparativos são os piores que já viu.

John Coates, que visitou o Rio de Janeiro seis vezes como membro da Comissão de Coordenação do COI que supervisiona os Jogos, citou um panorama sombrio.

Durante um Fórum Olímpico em Sydney, Coates afirmou que o COI se viu obrigado a adotar medidas "sem precedentes", ao colocar especialistas no comitê organizador do Rio para garantir a celebração do grande evento esportivo.

"O COI criou uma força especial para tentar acelerar os preparativos, mas no local a situação é crítica", disse, antes de completar que é "o pior que já vi".

"O COI adotou um papel mais ativo, algo sem precedentes para o COI, mas não há Plano B. Vamos ao Rio", destacou.

A construção de muitas instalações sofre com atrasos e aumentos dos custos à medida que se aproximam os primeiros Jogos Olímpicos no continente sul-americano.

"Acredito que a situação é pior que em Atenas (em 2004)", disse Coates, que trabalha há quase 40 anos no movimento olímpico.

"Em Atenas tínhamos que lidar com um governo e algumas responsabilidades municipais. Aqui existem três. Existe pouca coordenação entre o governo federal, o estadual e o municipal, que é responsável por grande parte das construções", afirmou.

"E isto em uma cidade que tem problemas sociais que devem ser abordados. Um país que também está tentando preparar a Copa do Mundo, que acontecerá em poucos meses", concluiu.

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John Coates, que visitou o Rio de Janeiro seis vezes como membro da Comissão de Coordenação do COI que supervisiona os Jogos, citou um panorama sombrio.

Durante um Fórum Olímpico em Sydney, Coates afirmou que o COI se viu obrigado a adotar medidas "sem precedentes", ao colocar especialistas no comitê organizador do Rio para garantir a celebração do grande evento esportivo.

"O COI criou uma força especial para tentar acelerar os preparativos, mas no local a situação é crítica", disse, antes de completar que é "o pior que já vi".

"O COI adotou um papel mais ativo, algo sem precedentes para o COI, mas não há Plano B. Vamos ao Rio", destacou.

A construção de muitas instalações sofre com atrasos e aumentos dos custos à medida que se aproximam os primeiros Jogos Olímpicos no continente sul-americano.

"Acredito que a situação é pior que em Atenas (em 2004)", disse Coates, que trabalha há quase 40 anos no movimento olímpico.

"Em Atenas tínhamos que lidar com um governo e algumas responsabilidades municipais. Aqui existem três. Existe pouca coordenação entre o governo federal, o estadual e o municipal, que é responsável por grande parte das construções", afirmou.

"E isto em uma cidade que tem problemas sociais que devem ser abordados. Um país que também está tentando preparar a Copa do Mundo, que acontecerá em poucos meses", concluiu.

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