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Vestibular da Unesp tem 22,9% de abstenção

Vestibular teve 4 horas e 30 minutos de duração em cada um dos dias

Alunos prestam prova de vestibular: prova da Unesp teve 11.260 inscritos (A2 Fotografia / José Luís da Conceição)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 08h04.

São Paulo - Dos 11.260 inscritos na segunda fase do vestibular de meio de ano da Universidade Estadual Paulista ( Unesp ), que ocorreu no fim de semana, 20,1% faltaram neste sábado (21) e 22,9% ontem.

O vestibular teve 4 horas e 30 minutos de duração em cada um dos dias, com provas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática anteontem e questões de Linguagens e Códigos e mais uma redação no domingo.

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O resultado final será divulgado no dia 15 de julho.

Segundo os coordenadores dos principais cursinhos de São Paulo, as provas tiveram dificuldade "média". Para o diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, os temas abordados foram "clássicos" em todas as disciplinas.

"Na prova de Humanas, os textos eram curtos e as perguntas claras e bastante diretas. As questões de Filosofia, que em edições anteriores, chegaram a cobrar conceitos, se limitaram basicamente à interpretação de textos", explica o diretor.

Já para o professor Eduardo Figueiredo, coordenador de Física do Curso Objetivo, a questão 21 da disciplina, que aborda conceitos de correntes elétricas, deveria ser anulada.

"A prova apresenta um dado de 60W que é incoerente, e, se o aluno levou em consideração, ele chegou a um resultado diferente." Até as 20h deste domingo, a Fundação Vunesp não confirmou a anulação de nenhuma questão.

Figueiredo diz que as questões de Matemática e História exigiram conceitos específicos, o que aumentou a dificuldade.

Domingo

Para Tasinafo, ontem a prova foi "objetiva e simples". Ele ressaltou o tema da redação: "A tolerância da sociedade brasileira à violência sexual contra mulheres".

"Esse é um tema necessário e útil de se discutir, melhor que os cobrados anteriormente." Mas, já que a prova foi "tranquila", a correção deve ser mais exigente, explica.

"O candidato teve tempo, não é qualquer coisa que vai convencer." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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