Brasil

Venda de carros tem 2º melhor mês da história

Registros de licenciamentos de veículos já acumulavam 305,8 mil unidades

Autoindústria deve vender com folga 3,4 milhões de unidades em 2010 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Autoindústria deve vender com folga 3,4 milhões de unidades em 2010 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 09h00.

São Paulo - As vendas de veículos novos mantêm fôlego e novembro se consolida como o segundo melhor mês da história em número de unidades vendidas. Até a última segunda-feira, os registros de licenciamentos já acumulavam 305,8 mil unidades.

Com os dados de ontem, o saldo passará de 320 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume inferior apenas ao de março, com 353 7 mil unidades comercializadas.

Ao longo de novembro, a média diária de vendas foi de 16 mil veículos mas, tradicionalmente, no fim do mês há um aumento de registros. No acumulado do ano, os negócios já somavam 3,11 milhões de veículos até segunda-feira. Cerca de 18% desse volume é de modelos importados. Em todo o ano passado foram vendidos 3 14 milhões de veículos.

Os dados apontam que a indústria deve atingir com folga a projeção de vendas de 3,4 milhões de unidades em 2010, o que representará aumento de 8,2% em relação ao ano passado e novo recorde para a indústria. Para 2011, a previsão do setor é de continuar crescendo, mas em ritmo menor, de 5% a 6%.

Fábio Silveira, da RC Consultores, aposta em um mercado superior a 3,7 milhões de veículos em 2011, mas com participação ainda maior dos importados, que deve chegar a 20%. “É importante estar atento ao crescimento extraordinário das importações”, alerta Silveira. Para ele, o desempenho não chega a colocar a indústria nacional em cheque, mas medidas são necessárias para evitar um avanço maior.

“A indústria precisará avançar no processo de modernização, mas também são necessárias mudanças no ambiente macroeconômico que envolvam redução da carga tributária em alguma modalidade e também no sistema bancário, que precisa encontrar uma forma de baratear o custo do capital de giro”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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