Dos 13 senadores que tentaram reeleição, cinco conseguiram
PSD e PL conseguiram reeleger dois senadores; União Brasil, um
Luiza Vilela
Publicado em 4 de outubro de 2022 às 14h34.
Após o fim apuração das eleições de 2022, alguns senadores que tentavam a reeleição de fato a conquistaram. Ao todo, eram 13 candidatos que buscavam renovar o mandato, e cinco deles conseguiram. São eles:
- Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
- Omar Aziz (PSD-AM)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Wellington Fagundes (PL-MT)
- Romário (PL-RJ)
Tentaram a reeleição, mas não conseguiram: Acir Gurgacz (PDT-RO), Alexandre Silveira (PSD-MG), Álvaro Dias (Podemos-PR), Dário Berger (PSB-SC), Kátia Abreu (PP-TO), Roberto Rocha (PTB-MA), Rose de Freitas (MDB-ES) e Telmário Mota (PROS-RR).
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Com quantos votos se elege um senador?
Para que um senador seja eleito, é necessário que ele tenha o maior número de votos no estado em que concorre.
O Senado é composto por 81 cadeiras e, a cada eleição, os brasileiros devem voltar em um ou dois novos senadores. Isso porque, diferente do Presidente, os mandatos dos senadores duram oito anos (e não quatro). Portanto, a cada eleição, um ou dois terços das cadeiras são renovadas.
Em 2022, apenas um terço dos senadores serão renovados, o que equivale a apenas um novo senador por estado — incluindo o Distrito Federal.
Qual é a função do senador?
Junto da Câmara dos Deputados, o Senado compõe o Congresso Nacional. Ele representa cada estado brasileiro — são três senadores por estado. Ou seja, são eles que vão representar os poderes estaduais nas questões legislativas.
Na prática, há uma série de funções atribuídas aos senadores. São eles que podem abrir processos contra presidentes da República ou ministros de Estado, portanto, podem julgar os crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República, em conjunto com a Câmara dos Deputados.
No caso de julgamento de crimes cometidos por comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha, no entanto, somente os senadores julgam. Além disso, a aprovação de nomes indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a indicação de presidentes e diretores do Banco Central (BC) e procurador-geral da República também está na lista de afazeres do Senado.
Financeiramente, o Senado também "autoriza operações financeiras externas da União, Estados e municípios; fixa limites globais de montante da dívida consolidada dos entes; trata de limites na concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno; e determina os limites globais no montante da dívida mobiliária de Estados e municípios", conforme consta na Agência Senado.
Algumas outras funções acabam divididas com a Câmara dos Deputados. De acordo com a Agência Senado, são elas: fixação dos salários dos ministros do STF, a votação anual dos Orçamentos da União, do plano plurianual, da organização judiciária e administrativa do Ministério Público (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU), criação e extinção de Ministérios e órgãos; criação e extinção de cargos, empregos e funções públicas; e sobre moeda, limites de emissão e o montante da dívida mobiliária federal. Todas essas funções, no entanto, precisam da sanção presidencial.
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