Veja o que o mundo está falando sobre o grampo de Lula agora
Para o The Guardian, as revelações de ontem foram "explosivas" e se refere ao apontamento de Lula como ministro da Casa Civil como "controverso"
Luísa Granato
Publicado em 17 de março de 2016 às 12h39.
São Paulo - No dia seguinte após a divulgação de conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a presidente Dilma Rousseff , os principais jornais do mundo mostram os protestos que aconteceram em diversas cidades brasileiras e comentam as gravações.
Para o The Guardian, as revelações de ontem foram "explosivas" e se refere ao apontamento de Lula como ministro da Casa Civil como "controverso". Sobre as manifestações, o jornal comenta que os fatos "intensificam a polarização política no país".
A matéria ainda conta com uma tradução da transcrição da conversa entre Lula e Dilma. Nela, "Querida" foi traduzido como "my love":
No site da BBC, há o destaque para matérias explicando as investigações da Lava Jato e para a atual crise política. O texto fala que o papel do ex-presidente como ministro será liderar movimento contra o impeachment de Dilma no Congresso e que a própria presidente espera que Lula dê "um pontapé" nos ajustes para a recuperação econômica.
Já na Bloomberg, o foco é a reação do mercado diante dos acontecimentos, dizendo que a aposta no avanço do impeachment levou à queda do dólar para 3,66 reais às 9h15 desta manhã (17).
"Nomear o icônico político para se juntar a seu gabinete reflete os apuros em que Rousseff está e o risco de falhar, pois ela amarra seu destino ao de ser mentor", fala o texto da Bloomberg. "Isso também assusta os investidores, que temem que ela e Lula recorram a políticas econômicas que a ajudem a se manter no poder, mas deteriorem as contas públicas".
O New York Times fala que o ex-presidente é "a melhor esperança" de Dilma para reestabelecer apoio do Congresso.
O discurso da presidente durante a posse de Lula como ministro já são mencionados pelo El País, mostrando trechos em que Dilma adverte que haverá investigação sobre os grampos e que se referiu diversas vezes a "golpistas".
Na frança, o Le Monde questiona se o retorno de Lula representa é "a beira do caos ou de uma ressurreição" para o país.
Texto atualizado às 12h30.
São Paulo - No dia seguinte após a divulgação de conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a presidente Dilma Rousseff , os principais jornais do mundo mostram os protestos que aconteceram em diversas cidades brasileiras e comentam as gravações.
Para o The Guardian, as revelações de ontem foram "explosivas" e se refere ao apontamento de Lula como ministro da Casa Civil como "controverso". Sobre as manifestações, o jornal comenta que os fatos "intensificam a polarização política no país".
A matéria ainda conta com uma tradução da transcrição da conversa entre Lula e Dilma. Nela, "Querida" foi traduzido como "my love":
No site da BBC, há o destaque para matérias explicando as investigações da Lava Jato e para a atual crise política. O texto fala que o papel do ex-presidente como ministro será liderar movimento contra o impeachment de Dilma no Congresso e que a própria presidente espera que Lula dê "um pontapé" nos ajustes para a recuperação econômica.
Já na Bloomberg, o foco é a reação do mercado diante dos acontecimentos, dizendo que a aposta no avanço do impeachment levou à queda do dólar para 3,66 reais às 9h15 desta manhã (17).
"Nomear o icônico político para se juntar a seu gabinete reflete os apuros em que Rousseff está e o risco de falhar, pois ela amarra seu destino ao de ser mentor", fala o texto da Bloomberg. "Isso também assusta os investidores, que temem que ela e Lula recorram a políticas econômicas que a ajudem a se manter no poder, mas deteriorem as contas públicas".
O New York Times fala que o ex-presidente é "a melhor esperança" de Dilma para reestabelecer apoio do Congresso.
O discurso da presidente durante a posse de Lula como ministro já são mencionados pelo El País, mostrando trechos em que Dilma adverte que haverá investigação sobre os grampos e que se referiu diversas vezes a "golpistas".
Na frança, o Le Monde questiona se o retorno de Lula representa é "a beira do caos ou de uma ressurreição" para o país.
Texto atualizado às 12h30.