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Varejo de SP espera aumento de venda de 6,7% no Natal

Quase metade das empresas estão realizando algum tipo de ação promocional para incentivar as vendas nesta época do ano

Faturamento do setor varejista deve crescer 6,7% a mais que no mesmo período do ano passado (Sean Gallup/Getty Images)

Faturamento do setor varejista deve crescer 6,7% a mais que no mesmo período do ano passado (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 17h58.

São Paulo - Empresários paulistas do setor de varejo estão otimistas em relação às vendas para este Natal. Entre a última terça-feira e ontem, dias 21 e 22, pesquisadores da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) abordaram 200 executivos de empresas do setor na Região Metropolitana de São Paulo. E 33% dos empresários disseram estar com um volume de estoque maior que o registrado no mesmo período de 2009.

De acordo com a sondagem, 43% das empresas estão realizando algum tipo de ação promocional para incentivar as vendas nesta época do ano. Os descontos especiais são a estratégia mais comum adotada por 58% das empresas.

Ofertas especiais, como o produto do dia ou o produto da semana, são utilizadas por 21% das empresas. Os sorteios e distribuição de brindes são a opção escolhida por 13% das lojas e 8% afirmam que estão realizando vendas parceladas sem cobrar juros. As propagandas publicitárias para estimular o consumo são utilizadas somente por 32% das empresas da região.

Com relação às contratações temporárias, cada empresa ouvida na pesquisa contratou, em média, três funcionários e 89% delas devem efetivar ao menos um deles ao término das festas. Confirmando a tendência de uso cada vez maior do cartão de crédito, como demonstrado pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), também realizada pela Fecomercio, os empresários esperam receber 59% dos pagamentos por meio do cartão de crédito.

Os pagamentos à vista, realizados com dinheiro, cheque ou cartão de débito, devem responder por 31% do total das vendas, enquanto os pagamentos a prazo, realizados por meio de financeiras ou carnês de prestação, e os pagamentos feitos com cheques pré-datados devem representar, respectivamente, 5% e 4%.

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