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Valério acusa Luiz Marinho de beneficiar BMG

O BMG, que nega ter sido beneficiado, foi um dos bancos que financiaram o esquema do mensalão com empréstimos considerados fraudulentos pelo STF

Luiz Marinho: Valério afirma que Marinho negociou a medida provisória quando era presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 2003 (Gervásio Baptista)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 09h26.

São Paulo - O prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, foi apontado por Marcos Valério como o intermediário para a edição da medida provisória que beneficiou o banco BMG com a exclusividade da exploração de crédito consignado no início do governo Lula.

A operação fez o lucro do banco crescer 205%, conforme o MP. O BMG, que nega ter sido beneficiado, foi um dos bancos que financiaram o esquema do mensalão com empréstimos considerados fraudulentos pelo STF.

Valério afirma que Marinho negociou a medida provisória quando era presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 2003. A medida provisória se destinava aos empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

E permitia que os trabalhadores pudessem autorizar o desconto em folha dos valores referentes ao pagamento de empréstimos bancários. Por 90 dias, o BMG pôde explorar com exclusividade o mercado de crédito consignado.

Conforme o Ministério Público, o BMG concedeu 1,4 milhão de empréstimos consignados no montante de R$ 3 bilhões. Esses dados de 2005, ressaltou o MP, transformaram o banco em líder no mercado de crédito consignado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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E permitia que os trabalhadores pudessem autorizar o desconto em folha dos valores referentes ao pagamento de empréstimos bancários. Por 90 dias, o BMG pôde explorar com exclusividade o mercado de crédito consignado.

Conforme o Ministério Público, o BMG concedeu 1,4 milhão de empréstimos consignados no montante de R$ 3 bilhões. Esses dados de 2005, ressaltou o MP, transformaram o banco em líder no mercado de crédito consignado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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