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Valcke levou hoje um chute no traseiro, diz Romário

O senador Romário comemorou o afastamento de Jérôme Valcke do cargo de secretário-geral da Fifa


	O senador Romário (PSB-RJ) : "aquele falastrão, corrupto e chantagista do secretário da FIFA, Jerome Valcke, levou hoje um chute no traseiro"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O senador Romário (PSB-RJ) : "aquele falastrão, corrupto e chantagista do secretário da FIFA, Jerome Valcke, levou hoje um chute no traseiro" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 23h14.

Brasília - O senador Romário (PSB-RJ) comemorou nesta quinta-feira o afastamento de Jérôme Valcke do cargo de secretário-geral da Fifa.

Em sua página no Facebook, o ex-jogador chamou o cartola de "corrupto" e "chantagista" após as denúncias de que Valcke teria recebido 2 milhões de euros (quase R$ 9 milhões) com a venda ilegal de ingressos na Copa do Mundo.

O "Baixinho" ainda lembrou da polêmica frase dada por Jérôme Valcke criticando as obras da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. "Aquele falastrão, corrupto e chantagista do secretário da FIFA, Jerome Valcke, levou hoje (quinta-feira) um chute no traseiro".

Confira o que escreveu Romário:

"Essa é por todos os brasileiros. Aquele falastrão, corrupto e chantagista do secretário da FIFA, Jerome Valcke, levou hoje um chute no traseiro. Ele foi o interlocutor do Brasil com a FIFA durante a preparação da Copa do Mundo de 2014. Aturamos a arrogância desse bandido, embora eu tenha me manifestado várias vezes para que o Governo tomasse uma atitude energética e não aceitasse esse cara como interlocutor. Ele chegou a dizer que o Brasil deveria levar um 'chute no traseiro', por causa dos atrasos.

Hoje ganharam as manchetes de jornal as denúncias de que Valcke ficava com parte do dinheiro de ingressos da Copa do Mundo de 2014. Ele teria lucrado 2 milhões de euros (cerca de R$ 9 milhões), em acordos firmados para ficar com 50% dos lucros da venda dos bilhetes no Brasil.

O empresário que acusou Valcke, Benny Alon, também revelou que 8,3 mil entradas para a Copa desapareceram e que teriam que ser vendidas por Valcke.

Não que a FIFA seja um exemplo para demitir Valcke, eles deveriam se auto implodir e começar do zero. Mas a queda do Valcke, por causa deste escândalo de ingresso, reforça ainda mais a importância da CPI do Futebol."

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