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Vacina da febre amarela é eficaz mesmo com mutação, diz ministro

O ministro da Saúde disse que o país tem um estoque de 10 mi de vacinas que serão aplicadas em novas áreas que passarão a ter proteção

Febre amarela: o ministro da saúde afirmou que haverá avaliação sobre melhorias na vacina (Reuters/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de maio de 2017 às 22h09.

Última atualização em 16 de maio de 2017 às 10h05.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comentou hoje (15) pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que identificou oito mutações em sequências genéticas do vírus da febre amarela do surto de 2017.

Segundo ele, a vacina continua eficaz contra a variação do vírus, no entanto afirmou que haverá avaliação sobre melhorias.

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"Os resultados apontam que nossa vacina continua eficaz para esse vírus que sofreu a mutação. Evidentemente, vamos avaliar isso e ver se podemos fazer alguma melhoria que seja necessária".

Ele afirmou que a Fiocruz fará o acompanhamento técnico dessa questão.

Ao participar de evento hoje em São Paulo, Barros disse ainda que o país tem um estoque de 10 milhões de vacinas que serão aplicadas em áreas que antes não eram de recomendação e passarão agora a ter proteção para evitar que, em 2018, haja novo surto da doença.

Mutação

A comprovação da mutação foi feita a partir dos primeiros sequenciamentos completos do genoma de amostras de dois macacos do tipo bugio encontrados em uma área de mata, no Espírito Santo, no fim de fevereiro deste ano.

Para os pesquisadores, as alterações genéticas não comprometem a eficiência da vacina contra a doença, mas a Fiocruz vai pesquisar se elas tornam o vírus mais agressivo.

Os estudos mostraram que os microrganismos pertencem ao subtipo genético conhecido como linhagem Sul Americana 1E, que segundo os pesquisadores, é predominante no Brasil desde 2008.

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