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USP propõe reformular seu estatuto

Com o novo estatuto, serão redefinidas as regras da USP e até a forma de governo, além do modo como se elegem os governantes

Estudantes da USP ocupam o prédio da Reitoria: segundo a proposta, o novo estatuto seria definido em um congresso, com participação de professores, alunos e funcionários (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 08h04.

São Paulo - A Universidade de São Paulo ( USP ) vai reelaborar o estatuto da instituição na primeira quinzena de maio de 2014, com a ajuda da comunidade acadêmica - alunos, professores e funcionários.

É o que determina uma nova proposta de negociação apresentada ontem pela reitoria da universidade aos grevistas. Até as 21h, os estudantes votavam se continuariam em greve .

Com o novo estatuto, serão redefinidas as regras da USP e até a forma de governo, se por reitoria ou governo tripartite, além da forma como se elegem os governantes - por eleições diretas ou indiretas. O estatuto da universidade é de 1988, mas alguns itens que nele constam são de 1972, época da ditadura, como o regimento disciplinar.

Uma das normas desse regimento permitiu a expulsão de seis alunos da universidade pela ocupação de salas da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) em 2010.

O novo estatuto seria definido em um congresso, com participação de professores, alunos e funcionários. As mudanças propostas no congresso serão encaminhadas, segundo a universidade, "às instâncias competentes" a partir do término do evento.


Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), falta a universidade garantir que todos os funcionários terão dispensa do trabalho no dia do congresso. "Esse estatuto deverá ser criado de forma democrática, com todos", afirmou a diretora do DCE e estudante do segundo ano de Letras, Luisa D’ Ávola, de 25 anos.

Em nota, a USP afirma que "recomendará a liberação dos congressistas das atividades de estudo e trabalho" durante o congresso e que vai dar apoio logístico à realização do evento.

Moradia

Na reunião desta quinta-feira, 31, a universidade se comprometeu a transformar outros dois prédios, chamados de "K"e "L", em moradia estudantil.

Segundo a USP, isso ocorrerá "assim que houver a realocação dos órgãos da administração central ali em funcionamento para novos locais apropriados". Um calendário será estabelecido com os alunos.

A reitoria também se comprometeu a reajustar o valor das bolsas estudantis segundo índice de reajuste salarial acordado no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) e a debater a permanência da Polícia Militar na universidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Universidade de São Paulo ( USP ) vai reelaborar o estatuto da instituição na primeira quinzena de maio de 2014, com a ajuda da comunidade acadêmica - alunos, professores e funcionários.

É o que determina uma nova proposta de negociação apresentada ontem pela reitoria da universidade aos grevistas. Até as 21h, os estudantes votavam se continuariam em greve .

Com o novo estatuto, serão redefinidas as regras da USP e até a forma de governo, se por reitoria ou governo tripartite, além da forma como se elegem os governantes - por eleições diretas ou indiretas. O estatuto da universidade é de 1988, mas alguns itens que nele constam são de 1972, época da ditadura, como o regimento disciplinar.

Uma das normas desse regimento permitiu a expulsão de seis alunos da universidade pela ocupação de salas da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) em 2010.

O novo estatuto seria definido em um congresso, com participação de professores, alunos e funcionários. As mudanças propostas no congresso serão encaminhadas, segundo a universidade, "às instâncias competentes" a partir do término do evento.


Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), falta a universidade garantir que todos os funcionários terão dispensa do trabalho no dia do congresso. "Esse estatuto deverá ser criado de forma democrática, com todos", afirmou a diretora do DCE e estudante do segundo ano de Letras, Luisa D’ Ávola, de 25 anos.

Em nota, a USP afirma que "recomendará a liberação dos congressistas das atividades de estudo e trabalho" durante o congresso e que vai dar apoio logístico à realização do evento.

Moradia

Na reunião desta quinta-feira, 31, a universidade se comprometeu a transformar outros dois prédios, chamados de "K"e "L", em moradia estudantil.

Segundo a USP, isso ocorrerá "assim que houver a realocação dos órgãos da administração central ali em funcionamento para novos locais apropriados". Um calendário será estabelecido com os alunos.

A reitoria também se comprometeu a reajustar o valor das bolsas estudantis segundo índice de reajuste salarial acordado no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp) e a debater a permanência da Polícia Militar na universidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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