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USP prevê déficit de R$ 983 mi em 2015

Para 2015, espera-se que sejam retirados R$ 824 milhões da poupança da USP, valor que corresponde a quase metade de toda a reserva da universidade

A previsão de déficit para o ano que vem é menor do que a registrada em 2014, que ultrapassa R$ 1 bilhão (Cecília Bastos /Jornal da USP/ USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2014 às 09h23.

São Paulo - A Universidade de São Paulo ( USP ) estima um déficit de R$ 983 milhões para o próximo ano. O cálculo foi feito pela Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) da instituição e integra a proposta de diretrizes orçamentárias para 2015. O levantamento será submetido à aprovação do Conselho Universitário (CO), órgão máximo da USP, nesta terça-feira.

Desse total, a COP espera que R$ 845,2 milhões sejam de déficit com a folha de pagamento, custeios e investimentos e R$ 137, 8 milhões de restos a pagar de anos anteriores e a credores. Essas são as despesas que excedem a expectativa de repasses do Estado, estimados no valor de R$ 4,8 bilhões para 2015. A proposta do COP indica que, mesmo com os recursos oriundos de outras fontes, a USP terá de usar de novo suas reservas.

Para 2015, espera-se que sejam retirados R$ 824 milhões da poupança da universidade - esse valor corresponde a quase metade de toda a reserva da USP. O valor não é equivalente ao déficit total previsto, porque a COP estima uma receita financeira de R$ 159 milhões obtidas para as reservas.

A previsão de déficit, contudo, é menor do que a registrada em 2014, que ultrapassa R$ 1 bilhão. A proposta de diretriz aponta um cenário de evolução no orçamento até o ano de 2018, mas em "posição de fragilidade financeira preocupante", como alerta o documento.

A reitoria da USP informou que só se pronunciará sobre a proposta de diretrizes após a reunião do CO, uma vez que não é um levantamento definitivo do orçamento de 2015.

Só os gastos com pessoal (ativos e inativos) devem ultrapassar R$ 5,1 bilhões em 2015, valor correspondente a 105% da expectativa de repasse do Tesouro do Estado. Uma das medidas tomadas pela universidade para contornar a crise foi um plano de demissão voluntária (PDV) de servidores técnico administrativos.

A proposta já foi assinada pelo reitor da USP, Marco Antonio Zago, e deve ser implementada nos próximos dias. Com a medida, a reitoria prevê a aposentadoria antecipada de 1,7 mil funcionários com idade entre 55 e 67 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Desse total, a COP espera que R$ 845,2 milhões sejam de déficit com a folha de pagamento, custeios e investimentos e R$ 137, 8 milhões de restos a pagar de anos anteriores e a credores. Essas são as despesas que excedem a expectativa de repasses do Estado, estimados no valor de R$ 4,8 bilhões para 2015. A proposta do COP indica que, mesmo com os recursos oriundos de outras fontes, a USP terá de usar de novo suas reservas.

Para 2015, espera-se que sejam retirados R$ 824 milhões da poupança da universidade - esse valor corresponde a quase metade de toda a reserva da USP. O valor não é equivalente ao déficit total previsto, porque a COP estima uma receita financeira de R$ 159 milhões obtidas para as reservas.

A previsão de déficit, contudo, é menor do que a registrada em 2014, que ultrapassa R$ 1 bilhão. A proposta de diretriz aponta um cenário de evolução no orçamento até o ano de 2018, mas em "posição de fragilidade financeira preocupante", como alerta o documento.

A reitoria da USP informou que só se pronunciará sobre a proposta de diretrizes após a reunião do CO, uma vez que não é um levantamento definitivo do orçamento de 2015.

Só os gastos com pessoal (ativos e inativos) devem ultrapassar R$ 5,1 bilhões em 2015, valor correspondente a 105% da expectativa de repasse do Tesouro do Estado. Uma das medidas tomadas pela universidade para contornar a crise foi um plano de demissão voluntária (PDV) de servidores técnico administrativos.

A proposta já foi assinada pelo reitor da USP, Marco Antonio Zago, e deve ser implementada nos próximos dias. Com a medida, a reitoria prevê a aposentadoria antecipada de 1,7 mil funcionários com idade entre 55 e 67 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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