São Paulo - Em greve há mais de dois meses, o retorno das atividades nas três universidades estaduais de São Paulo continua indefinido. A próxima reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), que negocia com as entidades representantivas, está marcada para o dia 3 de setembro.
Associações de docentes e sindicatos de servidores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) insistem na antecipação do encontro para provocar uma negociação que resulte em ganhos salariais.
O movimento foi deflagrado no dia 27 de maio, quando não havia indicativo de reajustes nem mesmo a reposição da inflação. De acordo com a assessoria de imprensa do Creusp, a prorrogação da data-base ocorreu porque as universidades “estão enfrentando níveis de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento que ultrapassam 90%, nível acima do recomendado para uma gestão responsável”.
O conselho destaca que a intenção é manter o poder aquisitivo dos salários, e, ao mesmo tempo, preservar o equilíbrio orçamentário-financeiro.
De acordo com o professor Ciro Correia, presidente da Associação dos Docentes da USP (Adusp), não houve avanço em relação à pauta de reivindicações.
“O impasse continua e, por hora, não se tem um horizonte, por mais que a gente se empenhe, de ter uma interlocução efetiva que leve a um encaminhamento dessas graves questões de interesse da universidade e da sociedade”, declarou.
Ele informou que as próximas assembleias ocorrerão no dia 7 de agosto. “É prematuro fazer qualquer projeção se a greve vai prosseguir ou se, por algum motivo, será suspensa”, completou.
Correia coordena o Fórum dos Seis, que reúne os sindicatos das três instituições. Ele destaca que há uma pauta conjunta para garantir a isonomia entre as universidades, mas esse princípio vem sendo desrespeitado, por exemplo, por meio da concessão de benefícios.
“Nos anos recentes, quem mais contribuiu para esse tipo de política, que não é fundamentada nos preceitos da administração pública, foram as últimas gestões da USP”, avaliou.
Isso ocorreu, por exemplo, com a proposição de reajuste no vale-alimentação dos funcionários da Unesp, que foi rejeitada; e a concessão de um abono aos trabalhadores da Unicamp, que está em análise.
O coordenador político do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp, Alberto de Souza, avalia que a proposta de reajustar o benefício é uma forma de desmobilizar a categoria. “O vale aumentaria R$ 250, mas, na pauta unificada, pouco se avançou. Queremos a isonomia dos benefícios”, explicou.
Os trabalhadores da Unicamp, por sua vez, decidiram negociar diretamente com a reitoria um abono de 5,2% equivalente a maio e setembro.
“Uma vez que a universidade tem dito que a Unicamp tem condições de dar um reajuste nesse valor, essa foi a base tirada em assembleia, que devemos discutir”, explicou Paulo César Centoducatte, presidente da Associação dos Docentes da Unicamp.
A assessoria de imprensa da USP informou que 10% dos professores e trabalhadores aderiram ao movimento grevista. Disse também que o segundo semestre do ano letivo começará no próximo dia 4.
De acordo com a instituição, o primeiro semestre deveria ter se encerrado no dia 8 de julho, mas a maior parte das atividades não foi comprometida com o início da greve, no final de maio. Isso permite, segundo a USP, o retorno das aulas a partir de um novo período.
A Unesp informou, por sua vez, que a paralisação atinge parcialmente 16 das 24 unidades, principalmente na área de graduação. A assessoria da Unicamp não atendeu os telefones disponíveis no site.
O Creusp informou que respeita o direito de greve, mas está adotando medidas legais para garantir a normalidade do ensino nas universidades. Quanto à reposição das atividades, o conselho disse que, após a greve, cada unidade será responsável por aprovar um novo calendário escolar.
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1. Onde é melhor estudar no Brasil
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1/22 (Cecília Bastos/USP Imagens)
São Paulo - Qual é a melhor
universidade do Brasil? A resposta pode variar de acordo com a área de conhecimento analisada. Pelo menos, é o que mostra levantamento do
QS divulgado esta semana. Dos 23
rankings focados em Brasil, a Universidade de São Paulo (
USP) s aparece na primeira posição em 18. Os outros cinco são dominados pela também paulista Universidade Estadual de Campinas (
Unicamp). Além das
listas que aparecem nesta reportagem, a USP também ficou entre as
50 melhores do mundo na área de Comunicação e Mídia. Neste ranking, a instituição ficou em 46º. Além dela, a UFRJ também aparece na lista na faixa de 151 a 200. Fundação Getúlio Vargas (FGV) e PUC - SP são as únicas instituições privadas que aparecem nos rankings.
* Matéria atualizada no dia 17 de março às 18h20 para correção das tabelas de Ciências da Computação e Matemática. A versão anterior colocava a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) nas duas listas. O correto é Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
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2. Engenharia mecânica, aeronáutica e industrial
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2/22 (Creative Commons/USP Imagens)
Àrea: Engenharia mecânica, aeronáutica e industrial
A
USP ficou entre as 100 melhores do mundo
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3. Engenharia elétrica e eletrônica
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3/22 (Antonio Scarpinetti - Ascom - Unicamp)
Área: Engenharia elétrica e eletrônica A Unicamp e a USP ficaram entre as 100 melhores do mundo na área.
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4. Engenharia Química
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4/22 (Creative Commons/USP Imagens)
Àrea: Engenharia Química
A USP ficou entre as 100 melhores no ranking global.
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5. Contabilidade e Finanças
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5/22 (Marcos Santos)
Área: Contabilidade e Finanças
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6. Economia e Econometria
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6/22 (FGV)
Área: Economia e Econometria A USP e a FGV (foto) ficaram entre as 100 melhores na área.
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7. Medicina
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7/22 (Maxpana3/Wikimedia Commons)
Àrea: Medicina O curso de Medicina da USP está entre os 100 melhores do mundo.
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8. Farmácia e Farmacologia
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8/22 (Marcos Santos/USP Imagens)
Àrea: Farmácia e Farmacologia
A USP ficou entre as 50 melhores do mundo nesta área.
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9. Psicologia
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9/22 (Marcos Santos/USP Imagens)
Àrea: Psicologia A
USP ficou entre as 100 melhores do mundo na área.
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10. Língua inglesa e literatura
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10/22 (Ricardo Amado/Divulgação)
Área: Língua inglesa e literatura
A
USP é a primeira no ranking brasileiro. Entre as 300 melhores do mundo, a instituição ficou na faixa entre 151 e 200. Veja:
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11. História
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11/22 (Creative Commons/USP Imagens)
Área: História A
Unicamp, primeira brasileira nesta área, ficou em 34ª no ranking mundial. A USP (foto), em 50ª.
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12. Linguística
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12/22 (Marcos Santos/USP Imagens)
Área: Linguística
A USP é a única brasileira a aparecer entre as 300 melhores do mundo nesta área.
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13. Filosofia
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13/22 (Antonio Scarpinetti - Ascom - Unicamp)
Área: Filosofia A
UNICAMP lidera o ranking brasileiro e ficou na posição 42 na lista mundial.
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14. Ciências marinhas e da terra
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14/22 (UnB Agência)
Àrea: Ciências marinhas e da terra
A
USP ficou entre as 100 primeiras. A
UnB (foto), entre as 150.
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15. Agricultura e Florestas
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15/22 (Antoninho Perri/ASCOM/Unicamp)
Àrea: Agricultura e florestas A
Unicamp ficou em 22º lugar entre as melhores do mundo nesta área.
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16. Ciências do meio ambiente
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16/22 (Marcos Santos/USP Imagens)
Área: Ciências do meio ambiente
A USP ficou entre as 100 melhores do mundo na área
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17. Geografia
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17/22 (Creative Commons/USP Imagens)
Àrea: Geografia
A
USP ficou em 42º lugar entre as melhores do mundo na área de geografia:
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18. Ciências da Computação e Sistemas da Informação
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18/22 (Antonio Scarpinetti - Ascom - Unicamp)
Área: Ciências da Computação e Sistemas da Informação A Unicamp e a USP ficaram entre as cem melhores do mundo.
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19. Matemática
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19/22 (Wikimedia Commons)
Área: Matemática A
USP ficou em 39º no ranking global da área. A UFRJ (foto), por sua vez, na faixa entre 151 e 200.
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20. Educação
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20/22 (Divulgação)
Área: Educação A USP ficou entre as 100 melhores e a URFGS (foto), entre as 200.
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21. Estatística e pesquisa operacional
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21/22 (Divulgação/Facebook/Lucas Braga)
Área: Estatística e pesquisa operacional A
USP ficou em 45º no ranking global.
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22. Agora, veja os melhores mestrados e doutorados
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22/22 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)