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Universidade de Brasília pode dar aval à 'Concursobrás'

Proposta do MEC quer transformar o Cespe da UnB em uma nova entidade pública para concursos

Para aceitar a empreitada, a UnB quer ficar com pelo menos 10% da receita financeira do novo Cespe (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 09h40.

São Paulo - A transformação do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) em uma espécie de "Concursobrás" pode ganhar hoje o aval da Universidade de Brasília (UnB), que decide se aceita proposta do Ministério da Educação (MEC). O MEC quer reestruturar o poderoso centro, que integra a UnB e fatura mais que R$ 200 milhões por ano, em uma empresa pública focada em processos de seleção, certificações e exames, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No início do ano, o ministério enviou uma proposta de minuta de medida provisória para análise da UnB. O decano de assuntos comunitários, Eduardo Raupp, que elaborou o parecer a ser votado, é favorável à criação da empresa pública, desde que os vínculos com a universidade sejam preservados. Espera-se que a maioria dos 90 integrantes do conselho aprove hoje a medida - na avaliação do MEC, o sinal verde da UnB é indispensável.

Para aceitar a empreitada, a UnB elaborou uma lista de condições: quer ficar com pelo menos 10% da receita financeira do novo Cespe (que passaria a se chamar Centro Brasileiro de Seleção e de Promoção de Eventos), indicar os membros da diretoria executiva e receber tratamento prioritário na prestação de serviços à empresa.

"O Cespe é o resultado do esforço intelectual e material da UnB. A UnB não vê como abrir mão disso", diz Raupp. A universidade também defende que a estatal possa ser contratada com dispensa de licitação para atividades relacionadas às suas finalidades e possa se consorciar com outras entidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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No início do ano, o ministério enviou uma proposta de minuta de medida provisória para análise da UnB. O decano de assuntos comunitários, Eduardo Raupp, que elaborou o parecer a ser votado, é favorável à criação da empresa pública, desde que os vínculos com a universidade sejam preservados. Espera-se que a maioria dos 90 integrantes do conselho aprove hoje a medida - na avaliação do MEC, o sinal verde da UnB é indispensável.

Para aceitar a empreitada, a UnB elaborou uma lista de condições: quer ficar com pelo menos 10% da receita financeira do novo Cespe (que passaria a se chamar Centro Brasileiro de Seleção e de Promoção de Eventos), indicar os membros da diretoria executiva e receber tratamento prioritário na prestação de serviços à empresa.

"O Cespe é o resultado do esforço intelectual e material da UnB. A UnB não vê como abrir mão disso", diz Raupp. A universidade também defende que a estatal possa ser contratada com dispensa de licitação para atividades relacionadas às suas finalidades e possa se consorciar com outras entidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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