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Unicamp propõe abono de 28,6% aos funcionários

Valor é o mesmo proposto pela Justiça do Trabalho em audiência de conciliação entre grevistas da USP e a reitoria da instituição na semana passada

Unicamp: abono será dado para cobrir a defasagem salarial desde maio (Alexandre F. Jorge/Flickr/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 17h16.

São Paulo - A Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) propôs nesta quarta-feira, 10, abono de 28,6% aos funcionários, parados há mais de três meses.

Embora não valesse para a Unicamp, o valor é o mesmo proposto pela Justiça do Trabalho em audiência de conciliação entre grevistas da Universidade de São Paulo (USP) e a reitoria da instituição na semana passada.

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O abono será dado para cobrir a defasagem salarial desde maio, quando começou a negociação do dissídio.

Embora a discussão do reajuste seja conjunta entre as três estaduais, o conselho de reitores entendeu nessa terça-feira, 09, que o debate sobre o abono era uma pauta específica de cada instituição.

Como os professores da Unicamp já receberam abono de 21% sobre o salário de julho, oferecido pela reitoria em troca da suspensão da greve, agora eles receberão nova parcela de 7,6%.

Pelo acordo, os valores seriam pagos sete dias após a volta ao trabalho. As categorias ainda votarão se aceitam a proposta.

A Unicamp ainda garantiu que levará à frente o projeto de equiparar os pisos das carreiras com as remunerações pagas na USP para as mesmas categorias. Na semana passada, o conselho de reitores ofereceu 5,2% de reajuste.

O aumento seria dividido em duas parcelas - a primeira neste mês e a segunda em dezembro. Esse valor cobre apenas a perda inflacionária do último ano.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) também deve oferecer abono de 28,6%, além do reajuste, para docentes e servidores. Já na USP, a discussão sobre o abono deve demorar mais.

Será feita somente na próxima terça-feira, 16, pelo Conselho Universitário, órgão máximo da instituição. Na tarde desta quarta-feira, 10, os grevistas terão audiência de conciliação com a reitoria no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região para discutir o tema.

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