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Unicamp estuda contratação de vigias concursados

Medida pode pôr fim à ocupação do prédio da reitoria por alunos, em protesto ao anúncio de liberação da entrada da Polícia Militar

Entrada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): estudantes exigem a proibição de entrada da PM e defendem a contratação de vigias concursados (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 21h38.

Campinas (SP) - A Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ), no interior de São Paulo, estudará a contratação de vigias concursados para fazer a segurança nos câmpus, após o assassinato de um estudante numa festa no dia 21. A medida pode pôr fim à ocupação do prédio da reitoria por alunos, em protesto ao anúncio de liberação da entrada da Polícia Militar (PM) na área da universidade.

Nesta quarta-feira, 16, os alunos farão uma nova assembleia, na qual votarão o fim da invasão da reitoria, que completará 14 dias. Eles ocuparam o prédio no dia 3. Na quinta-feira, 10, o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, declarou ser contra a presença da PM na universidade em dias normais e que não assinará um convênio com o governo de São Paulo para construção de uma unidade da polícia dentro do câmpus.

Desde a ocupação da reitoria, os estudantes exigem a proibição de entrada da PM e defendem a contratação de vigias concursados para fazer a segurança. Hoje, 250 seguranças terceirizados fazem o serviço. A polêmica sobre a segurança na Unicamp começou após a morte do aluno do 2º ano de mecatrônica Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, durante uma festa clandestina no câmpus. Casagrande levou uma facada no peito e foi espancado por um grupo de punks, numa briga.

A Unicamp tem, desde o dia 4, um mandado de reintegração de posse dado pela Justiça. A ordem determina que a retirada dos estudantes do local com a ajuda de força policial seja cumprida após negociação com os invasores. Por meio de nota, a Unicamp afirmou que mantém a posição de buscar uma solução negociada para a desocupação da reitoria e que houve avanços nos três encontros realizados com os estudantes.

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Nesta quarta-feira, 16, os alunos farão uma nova assembleia, na qual votarão o fim da invasão da reitoria, que completará 14 dias. Eles ocuparam o prédio no dia 3. Na quinta-feira, 10, o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, declarou ser contra a presença da PM na universidade em dias normais e que não assinará um convênio com o governo de São Paulo para construção de uma unidade da polícia dentro do câmpus.

Desde a ocupação da reitoria, os estudantes exigem a proibição de entrada da PM e defendem a contratação de vigias concursados para fazer a segurança. Hoje, 250 seguranças terceirizados fazem o serviço. A polêmica sobre a segurança na Unicamp começou após a morte do aluno do 2º ano de mecatrônica Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, durante uma festa clandestina no câmpus. Casagrande levou uma facada no peito e foi espancado por um grupo de punks, numa briga.

A Unicamp tem, desde o dia 4, um mandado de reintegração de posse dado pela Justiça. A ordem determina que a retirada dos estudantes do local com a ajuda de força policial seja cumprida após negociação com os invasores. Por meio de nota, a Unicamp afirmou que mantém a posição de buscar uma solução negociada para a desocupação da reitoria e que houve avanços nos três encontros realizados com os estudantes.

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