Acompanhe:

TSE vai prosseguir com pedido de cassação de Dilma e Temer

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu dar andamento a uma ação movida pelo PSDB que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff e de seu vice

Modo escuro

Continua após a publicidade

	A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)

A
André Richter

Publicado em 6 de outubro de 2015 às, 21h34.

Brasília - A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (6) reabrir ação de investigação eleitoral em que o PSDB pleiteia a cassação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer.

Os ministros não entraram no mérito da questão para analisar se houve irregularidades na campanha. A corte analisou apenas o prosseguimento da ação.

Com a abertura do processo, a Justiça Eleitoral procederá à investigação das questões levantadas pelo partido e, após a análise das alegações da acusação e da defesa, o caso será julgado no mérito pelo plenário da corte.

O placar da votação ficou em 5 votos a 2 pela reabertura da ação. Em fevereiro, a ministra Maria Thereza de Assis Moura arquivou o processo, por entender que não havia provas suficientes para o prosseguimento da ação.

No entanto, o TSE voltou a julgar o caso, devido a um recurso protocolado pela Coligação Muda Brasil, do candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves, do PSDB.

A legenda alegou que há irregularidades fiscais na campanha relacionadas a doações de empresas investigadas na Operação Lava Jato.

O julgamento foi interrompido no dia 25 de agosto, após pedido de vista da ministra Luciana Lossio, e foi retomado hoje com o voto da ministra e do presidente da corte, Dias Toffoli, que acompanhou a maioria.

Em seu voto, a ministra rejeitou a reabertura da ação, por entender que o partido não apresentou provas concretas sobre as suspeitas levantadas contra a campanha presidencial.

Além disso, Luciana defendeu a estabilidade do resultado das eleições. “É preciso garantir a viabilidade do exercício do cargo, evitando que administração do país seja perturbada por uma infinidade de demandas que não guardam relação com o exercício do mandato”, disse.

Antes da retomada do julgamento, os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha, Luiz Fux e Henrique Neves haviam votado a favor do prosseguimento da ação.

No processo, o PT sustenta que todas as doações que o partido recebeu foram feitas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral. As contas eleitorais da presidente foram aprovadas pelo plenário do TSE em dezembro do ano passado por unanimidade.

Matéria atualizada às 21h34

Últimas Notícias

Ver mais
PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos
Brasil

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos

Há um dia

Bússola Poder: o passado mal construído desaba no futuro
Um conteúdo Bússola

Bússola Poder: o passado mal construído desaba no futuro

Há 6 dias

Maioria dos brasileiros é contra fim da reeleição, aponta Datafolha
Brasil

Maioria dos brasileiros é contra fim da reeleição, aponta Datafolha

Há 6 dias

Flávio Dino nega pedido de Bolsonaro para rever multa de R$ 70 mil do TSE
Brasil

Flávio Dino nega pedido de Bolsonaro para rever multa de R$ 70 mil do TSE

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais